Metade da população mundial não tem acesso a serviços de saúde
Relatório ‘Rastreando a cobertura de saúde universal’ também aponta que quase 100 milhões de pessoas vivem em situação de extrema pobreza
Um relatório divulgado na quarta-feira (13) pelo Banco Mundial e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra que metade da população mundial não tem acesso a serviços essenciais de saúde.
A pesquisa ‘Rastreando a cobertura de saúde universal’ também mostra que 800 milhões de pessoas no mundo gastam pelo menos 10% de seu orçamento com serviços de saúde para algum familiar, para si mesmas ou para uma criança doente. Além disso, o relatório aponta que os gastos com a saúde são altos o suficiente para que quase 100 milhões de pessoas tenham que sobreviver com até US$ 1,90 por dia, caracterizando a situação das mesmas como extrema pobreza.
O estudo revela, ainda, que nos últimos tempos houve um aumento no número de pessoas capazes de obter certos serviços de saúde, como imunização e planejamento familiar, tratamento antirretroviral para HIV, além de redes inseticidas para prevenir a malária.
América-Latina e Caribe
Outro dado que reflete o problema constatado no relatório da OMS é o de que 30% da população da América Latina e do Caribe não tem acesso a cuidados de saúde por razões econômicas. A informação é da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), que também revelou que 21% da população não busca atendimento por conta de barreiras geográficas.
De acordo com a diretora da OPAS, Carissa Etienne, “aumentar o número de pessoas com cobertura e acesso à saúde gerará resultados positivos para a população”. Ela acrescenta que que esse aumento proporcionará um progresso econômico.
Metade da população mundial não tem acesso a serviços de saúde
23/12/2019 @ 14:32
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