Ditadura Militar no Brasil
Um memorando secreto da CIA, tornado público recentemente pelo governo americano, revelou que o general Ernesto Geisel, presidente do Brasil entre 1974 e 1979, sabia e autorizou a execução de opositores durante a ditadura militar. Segundo a declaração, o general Milton relatou que o Brasil não poderia ignorar a “ameaça terrorista e subversiva” que estava acontecendo e que os métodos “extra-legais deveriam continuar a ser empregados contra subversivos perigosos”.
89 pessoas morreram ou desapareceram no Brasil por motivos políticos, entre 1º de abril de 1974 e o fim da ditadura. Além dos casos confirmados, há outros 11 possíveis.
Para falar sobre a ditadura militar no Brasil, no nosso programa de rádio desta quinta-feira (24/05), recebemos Renata Mielli, jornalista, coordenadora geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) e secretária geral do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, e Rogério Sottili, diretor executivo do Instituto Vladimir Herzog.
O programa também contou com a coluna ‘Um Pingo de Educação’, com a professora Irene Reis dos Santos, da CORE – Comunidade Reinventando a Educação, falando sobre seu texto A dita cuja nem se foi e há os que a querem de volta, em referência à ditadura militar.
O programa foi apresentado pelos jornalistas Joel Scala e Ana Paula Rogers.
BENEDITO ADRIANO ANTUNES
27/05/2018 @ 11:29
O Brasil de hoje, conta com uma das maiores taxas de homicídio do planeta. O grande erro dos militares foi entregar a administração sem fortalecer as instituições de controle da corrupção.
Nenhum deles deixou a família rica.
Pessoas inocentes morrem todos os dias, hoje a violência é muito maior.
Bolsonaro não pede a volta da ditadura, mas explica melhor como funcionou o confronto entre Estado e um grupo terrorista.
O monopólio do Estado sobre a produção e o comércio de petróleo faz com que o povo seja escravo das políticas de preços abusivos.
A solução está na abertura do mercado, como aconteceu no setor de telefonia.