As periferias brasileiras como um retrato da desigualdade
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mulheres negras enfrentam uma diferença salarial de 44,4% em relação aos homens brancos.
Apesar de ganharem menos e viverem nas camadas mais pobres da população, as mulheres negras movimentam cerca de R$ 704 bilhões por ano, segundo levantamento do Instituto Locomotiva.
A realidade da mulher negra no Brasil é apenas um fragmento das diversas contradições sociais do país.
Para falar sobre as contradições sociais no Brasil, recebemos, no nosso programa de TV do dia 12 de fevereiro, Beatriz Accioly Lins de Almeida, antropóloga, pesquisadora do Núcleo de Estudos sobre Marcadores Sociais da Diferença (NUMAS – FFLCH-USP) e coautora do livro ‘Diferentes, não desiguais: a questão de gênero na escola‘ (2016).
Entre os assuntos abordados estão: o peso histórico da desigualdade no Brasil; desigualdades opressoras; o trabalho invisível da mulher periférica; a relação entre o racismo e as desigualdades; o reforço do preconceito no ambiente escolar; a naturalização da desigualdade; riscos à democracia; a sub-representação política e a violência do Estado.
O programa também teve o quadro ‘Você Conhece?’, que contou a história de Abdias do Nascimento, um dos maiores defensores da cultura negra e da igualdade para populações afrodescendentes no Brasil.
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Observatório do Terceiro Setor na TV
Todas as quartas-feiras, à meia-noite, na TV Aberta de São Paulo, canais 9 da NET, 8 da Vivo Fibra e 186 da Vivo.
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Foto: João Ritter (Unsplash)
Maria Gracilene de S. Marques
29/10/2020 @ 08:22
Precisa de muito trabalho, conquistas por essa desigualdade social, se tratando de racismo e pobreza. Para se ter um país mais solidario em prol dos nossos direitos e respeito ao próximo. Pois não escolhemos cor nem status social