Covas abertas em cemitério de São Paulo têm destaque internacional
Imagem divulgada no The Whashington Post mostra covas no cemitério da Vila Formosa, na Zona Leste da capital paulista, e as relaciona à Covid-19. Prefeitura de São Paulo diz que se trata de procedimento padrão após período de chuvas
O cemitério da Vila Formosa, que fica localizado na zona leste de São Paulo e é o maior da América Latina, foi destaque no jornal norte-americano The Washington Post, na última quinta-feira (0 2/04).
A quantidade de covas abertas chamou a atenção do jornal internacional, que atribuiu o fato à pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Na legenda da foto, o jornal lembrou que Jair Bolsonaro, presidente do Brasil, já tratou a doença como uma “fantasia”.
A Prefeitura de São Paulo, no entanto, nega que essas covas no cemitério da Vila Formosa tenham sido abertas por causa de vítimas do novo coronavírus. Segundo o prefeito, Bruno Covas, trata-se de procedimento padrão em cemitérios municipais após período de chuvas.
O The Washington Post é um jornal diário dos Estados Unidos. Sendo o jornal de maior circulação publicado em Washington, DC. O jornal ganhou 47 prêmios Pulitzer. Isto inclui seis Pulitzers separados concedidas em 2008, o segundo maior número já concedido a um único jornal em um ano.
Diante do aumento de mortes em decorrência da Covid-19 na capital paulista, que concentra o maior número de casos confirmados e de óbitos no país, os cemitérios na cidade têm corrido contra o tempo para sepultar as vítimas.
O Vila Formosa é o maior cemitério da cidade, com 763 mil metros quadrados. Foram registrados pedidos de contratos emergenciais para a compra de equipamentos de segurança para os funcionários, em função do risco de contaminação nos enterros.
O estado de São Paulo está registrando uma morte por hora devido à Covid-19.