Luto no Brasil: médicos morrem de coronavírus no Rio de Janeiro
Um dos médicos trabalhava em hospital que está sendo referência no atendimento a pacientes da Covid-19. Em São Paulo, dois enfermeiros morreram com suspeita da doença
O Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (CREMERJ) lamentou em nota as mortes de dois médicos em decorrência da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Morreram o cardiologista Ricardo Antonio Piacenso, que trabalhava no Hospital Ronaldo Gazzola, e o anestesiologista José Manoel de Melo Gomes, que trabalhou no Hospital Naval Marcílio Dias e no Oeste Dor.
O Hospital Municipal Ronaldo Gazzola, em Acari, na zona norte do Rio, está sendo uma referência no atendimento a pacientes com Covid-19. O cardiologista Ricardo Antonio chegou a ficar internado na unidade, mas não resistiu à doença.
A partir desta terça-feira (07/04), a Prefeitura do Rio vai promover a testagem rápida gratuita para diagnóstico da Covid-19 em profissionais de saúde no Hospital Ronaldo Gazzola.
Com o método, o resultado é obtido em 20 minutos após a coleta de sangue. Segundo a prefeitura, a testagem é importante para definir a permanência do profissional de saúde no atendimento, prevenindo a disseminação do vírus nas unidades.
A campanha, que tem o apoio da iniciativa privada, recebeu um primeiro aporte de R$ 1 milhão e importou 500 mil testes.
Dois enfermeiros em São Paulo morreram com suspeita de Covid-19. Segundo familiares e profissionais de saúde, ambos trabalhavam sem acesso a máscara de proteção.
Celma Medeiros
11/04/2020 @ 20:24
Senhores, estou muito preocupada com meu marido que é médico no posto do Glicério na capital de São Paulo.
Ele tem setenta anos, é hipertenso e já teve câncer.
Eu esposa, com 67 anos, sou cardíaca, hipertensa, diabética, e sou portadora da síndrome de fibromialgia.
Inclusive fui portadora de endocardite bacteriana.
Portanto sou de altíssimo risco, por ter baixa himunidade.
Ele, está tendo picos de hipertensão por causa das suas preocupações, por ter que ficar no plantão atendendo 20 horas semanais, atendendo de tudo, inclusive pacientes com coronavirus. Ele, já solicitou afastamento e, mesmo com todos esses argumentos, não foi concedido o afastamento do trabalho. Porque alegam, que tem poucos médicos e todos com idade acima dos sessenta anos. Quero saber o que fazer? Pois percebo, que a minha diabete e a pressão cardiaca estão ficando mais irregular por causa desse estresse.
E quero afirmar também, que há muitos anos não existe concursos para a classe de saúde e quando tem o salário desses proficionais não chegam 10% por cento, do salário de um juiz.
Essa classe de proficionais, são as mais desrespeitadas em nosso país.