Parques brasileiros iniciam adaptação para receber público com autismo
Parques como o Beto Carrero World (SC) e o Beach Park (CE) passam a contar com atendimentos e filas preferenciais para pessoas com autismo
por Artur Ferreira
Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 2 milhões de pessoas no Brasil possuem alguma forma do Transtorno do Espectro Autista (TEA), o que representa 1% da população brasileira.
Pensando em evitar desconfortos para a população com autismo, parques de diversão brasileiros começaram a dar os primeiros passos para atender melhor esse público.
A exposição a situações como filas longas e aglomerações, capazes de provocar crises em pessoas com autismo, podem ser facilmente evitadas com o uso de filas preferenciais.
Parques brasileiros como o Beto Carrero World, em Santa Catarina, já oferecem filas preferenciais nos brinquedos e shows para pessoas com autismo e seus acompanhantes.
No caso do Beach Park, parque aquático no Ceará, agora há acompanhantes e salva-vidas treinados para atender crianças com algum transtorno.
Mesmo com as novas práticas, pais e mães relatam alguns desconfortos. Como algumas síndromes não apresentam sinais físicos, alguns visitantes podem estranhar que certas famílias tenham acesso prioritário.
Famílias ainda relatam preconceito e barreiras dentro de outras atrações como hotéis e resorts, porém cada vez mais pontos turísticos vêm reconhecendo a necessidade de haver um tratamento diferenciado ao público com algum transtorno ou síndrome.
Fonte: Folha de S. Paulo.