Programa online oferece apoio a empreendedoras de regiões periféricas
O Programa A.M.E.I (Aceleração de Mulheres Empreendedoras de Impacto) é gratuito e recebe inscrições até o dia 1º de setembro
Por: Júlia Pereira
As inscrições para o programa A.M.E.I (Aceleração de Mulheres Empreendedoras de Impacto) estão abertas até o dia 1º de setembro. O foco é o apoio a mulheres empreendedoras de regiões periféricas de São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro.
O programa é desenvolvido pela A Empreende Aí, escola de negócios da periferia para a periferia, em conjunto com unidade de inovação social corporativa da Yunus Negócios Sociais, empresa ligada ao Nobel da Paz Muhammad Yunus. A iniciativa tem apoio da Fundação Casas Bahia e do British Council.
O A.M.E.I. volta com a premissa de apoiar e fortalecer pequenos e médios negócios de regiões periféricas, liderados por mulheres, mais expostas à ameaça econômica que a pandemia causou.
Nesta edição, o programa ocorrerá via plataforma virtual de forma gratuita entre os meses de setembro e dezembro de 2020.
Serão selecionadas 50 empreendedoras. Durante a primeira fase, acontecerão 7 módulos de encontros online que tratarão de temas relacionados a negócios, como marketing digital, vendas, gestão de fluxo de caixa, aspectos tributários e eficiência do impacto social.
As participantes também contarão com plataforma de conteúdo exclusivo para aprofundamento das temáticas abordadas.
O programa vai apoiar tanto a mulher que já empreende e precisa repensar o seu modelo de negócio diante do novo contexto social e de mercado, quanto a mulher que precisa começar a empreender, seja por estar desempregada, seja em busca de uma renda extra.
O diferencial do programa é incentivar os negócios que, além de lucrativos, também tenham um desenho de impacto social para que, por meio do modelo do negócio, ele possa transformar seu entorno e comunidade.
Dados de um levantamento da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), realizado com 49 nações, mostram que, antes da pandemia, o Brasil estava como sétimo país com o maior número de mulheres empreendedoras. Ao todo, seriam mais de 24 milhões de brasileiras tocando negócios próprios, gerando empregos e movimentando a economia.
Já durante o isolamento social, 7 milhões de mulheres abandonaram o mercado de trabalho na última quinzena de março, quando começou a quarentena. No trimestre inteiro, que inclui dados de janeiro e fevereiro, o número de mulheres que perderam o trabalho foi 25% maior que o de homens. As informações são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnadc).
Para saber mais e se inscrever, clique aqui.