Projeto estimula o empreendedorismo social entre jovens
A Escola de Impacto tem como objetivo estimular o empreendedorismo social para que os jovens possam gerar impacto positivo na sociedade
Por: Júlia Pereira
A Turma do Jiló e o Projeto Serendipidade, instituições sociais que promovem a inclusão e a diversidade no ambiente escolar e empresarial, criaram a Escola de Impacto.
O objetivo do projeto é estimular o empreendedorismo social entre os jovens brasileiros, para que esse grupo possa gerar impacto positivo, envolvendo-se na construção de uma sociedade mais justa.
A iniciativa, atualmente com 100 vagas abertas, terá início no próximo mês e será aplicada em ciclos de dois anos, com foco em jovens de 14 a 18 anos, provenientes de escolas privadas e de programas de Jovens Aprendizes em empresas de todo o Brasil.
Com o projeto, os adolescentes irão despertar propósitos de vida por meio da sensibilização, desenvolvimento de habilidades socioemocionais, competências de liderança e empreendedorismo e de vivências e experiências práticas.
Vários especialistas com experiência na construção de pontes entre a sociedade, o poder público e o mundo corporativo vão compartilhar o conhecimento com os alunos: Edu Lyra (Gerando Falcões), Geyze, Ana Maria e Abílio Diniz (Instituto Península), Elie Horn (Instituto Cyrela), Rony Meisler (Reserva), Priscila Cruz (Todos Pela Educação), Celso Athayde (CUFA), Carlo Pereira (Pacto Global), Diego Calegari (Politize), Caroline Celico (Fundação Amor Horizontal), Sid Efromovich e Marina Feffer (Generation Plegde), Tatiana Sayeg e Paula Batista (TDJ), dentre outros.
Metodologias de design thinking e as habilidades individuais e coletivas do próprio grupo serão utilizadas para criar um ambiente moderno, plural e atrativo de ensino.
No 1º ano da Escola de Impacto, os grupos são separados por idades para a participação em oficinas online de conhecimento sobre temas como direitos humanos, educação política, inclusão e desigualdade social, racismo, cultura de doação e filantropia, preconceito, saúde mental, economia circular e sustentabilidade, para que entendam as demandas e problemas sociais do Brasil.
Jovens com deficiência também participarão desta formação, que inclui ainda saídas a campo – os chamamos trabalhos voluntários guiados – que serão um grande instrumento de sensibilização e concretização do estudo.
Já no 2º ano, os grupos terão a oportunidade de colocar em prática tudo o que aprenderam na primeira parte do ciclo de formação, por meio de um laboratório de experimentação com mentoria de especialistas, a fim de desenvolverem projetos inovadores e de impacto social nas áreas em que desejarem.
No final de todas as oficinas, os projetos serão apresentados a uma banca avaliadora para melhor direcionamento da execução, incluindo possibilidade de aceleração e fomento.
O projeto será financiado pelas empresas parceiras e será cobrada uma mensalidade para os alunos de escolas particulares.
Para saber mais, acesse o site www.escoladeimpacto.org e o perfil no Instagram.