Risco de morte: 60 bebês podem ficar sem oxigênio no Amazonas
O Amazonas avisou aos outros estados que precisa transferir pelo menos 60 bebês prematuros. Eles estão internados em Manaus e também correm o risco de ficar sem oxigênio. A falta do oxigênio representaria uma sentença de morte.
O pedido para que governadores chequem se há leitos de internação neonatal disponíveis foi feito na manhã desta sexta-feira (15/01). O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e secretário de saúde do Maranhão, Carlos Lula, confirmou a informação à CNN.
Segundo o secretário, o Maranhão vai conseguir receber de cinco a dez bebês. A logística para viabilizar a transferência ainda não foi definida. Outros estados ainda verificam quantos prematuros conseguiriam receber.
O governo de São Paulo também anunciou nesta sexta-feira (15/01) que vai disponibilizar leitos e assistência médica para bebês e gestantes internados em Manaus e que correm o risco de ficar sem oxigênio.
O sistema de saúde amazonense entrou em colapso após as internações por Covid-19 no estado baterem recorde. Nesta sexta, o governo do Paraná também ofereceu leitos de UTI neonatal para pacientes do Amazonas.
O estado do Amazonas, principalmente a capital Manaus, está sendo assunto no mundo todo. A cidade vive um caos, com hospitais lotados, falta de oxigênio e falta de valas para enterrar as vítimas da Covid-19.
Fontes: CNN Brasil e G1