São Paulo ganha escola de capacitação para pessoas em situação de rua
Organizações do terceiro setor inauguram a primeira escola de capacitação profissional para pessoas em situação de rua em São Paulo
Por Juliana Lima
Acaba de ser inaugurada em São Paulo a Escola Cozinha Solidária, a primeira escola de capacitação profissional para pessoas em situação de rua da cidade. Localizada no bairro de Santa Cecília, no centro da capital, a escola oferecerá cursos de capacitação sobre noções de manejo de cozinha industrial e jardinagem de ervas, fornecidos pelo Sebrae, além de cursos sobre temáticas relacionadas aos direitos humanos.
De início, foram contratadas oito pessoas que estão vivendo em situação de rua para trabalharem como auxiliares de cozinha e ajudar na preparação de marmitas. A distribuição de marmitas no centro da cidade já é realizada há anos pelo Movimento Estadual da População em Situação de Rua de São Paulo, uma das organizações responsáveis pela escola. Ao todo, são cerca de 700 marmitas distribuídas por dia.
A outra organização responsável pela Escola Cozinha Solidária é o Instituto Bibli-ASPA, que trabalha com o acolhimento de imigrantes e refugiados. Para Maria Stela Spolzino, vice-presidente do Instituto, projetos como esse são importantes principalmente devido à mudança de perfil das pessoas em situação de rua em São Paulo. A ideia é que com os cursos as pessoas tenham uma oportunidade de encontrar emprego e sair da situação de vulnerabilidade.
Eliane Costa, uma das escolhidas para trabalhar na Escola Cozinha Solidária, representa bem essa mudança no perfil de quem está nas ruas atualmente. A mulher trabalhava como cozinheira em um buffet, mas foi demitida durante a pandemia. Como não tinha condições para continuar pagando o aluguel, ela foi morar, junto com sua filha e dois netos, debaixo de um viaduto e depois em uma ocupação.
Segundo a prefeitura de São Paulo, há mais de 31 mil pessoas em situação de rua na capital, mas o Movimento Estadual da População em Situação de Rua estima que existam mais de 66 mil pessoas nessa condição.
Fontes: The Greenest Post e Agência Brasil
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