Unidos pelo caos: Rússia envia ajuda aos EUA para combate à Covid-19

A Covid-19 já infectou cerca de 1 milhão de pessoas no mundo e matou mais de 50 mil pessoas

Rivais na história mundial, Rússia e Estados Unidos se uniram de forma solidária para o combate ao novo coronavírus, causador da Covid-19.

O vírus já infectou cerca de 1 milhão de pessoas no mundo e causou mais de 50 mil mortes, segundo relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde hoje (03/04).

Na última quarta-feira (01/04), a Rússia enviou um avião com ajuda humanitária aos Estados Unidos, o país com mais casos da Covid-19 até agora. De acordo om o relatório da OMS, já são 213,6 mil casos de infecção pelo novo coronavírus confirmados nos EUA e 4.793 mortes.

Um Antonov-124 da Força Aérea russa “decolou com máscaras e equipamento médico com destino aos Estados Unidos”, informou o ministério russo da Defesa em um comunicado.

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou que o presidente russo, Vladimir Putin, e seu colega americano, Donald Trump, conversaram sobre a ajuda durante uma conversa telefônica na segunda-feira (30/03). “Hoje, quando esta situação afeta o mundo inteiro sem exceção e se torna global, não há alternativa às ações que privilegiem a assistência mútua”, declarou Peskov na terça-feira (31/03).

“Trump aceitou a ajuda com gratidão”, declarou Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin. A Rússia registrou até agora 3,5 mil casos de Covid-19 e 30 mortes pela doença, e já ajudou outros países nesta crise. Na semana passada, o país enviou aviões com virologistas, equipamentos médicos e de laboratório, além de sistemas de desinfecção móveis para a Itália, onde a Covid-19 matou 13,9 mil pessoas.

“Oferecendo ajuda aos americanos, o presidente Vladimir Putin supõe que quando os fabricantes americanos de equipamentos e material médico estiverem em condições, também vão ajudar a Rússia se for necessário”, disse o porta-voz da presidência russa.

Para acompanhar os últimos relatórios sobre a Covid-19 lançados pela OMS (em inglês), clique aqui.

Para acompanhar os dados oficiais do Ministério da Saúde, clique aqui.

Fontes: G1 e OMS