7 ONGS que atuam no combate à violência contra a mulher
O mês de agosto é dedicado à conscientização pelo fim da violência contra a mulher através da campanha Agosto Lilás, que busca chamar a atenção da sociedade para o tema; conheça 7 ONGS que atuam nesta causa
Por Laura Leite
O mês de agosto é dedicado à conscientização pelo fim da violência contra a mulher através da campanha Agosto Lilás, que busca chamar a atenção da sociedade para o tema. A campanha foi criada em referência à Lei Maria da Penha, que em 2023 completa 17 anos, e surgiu para amparar mulheres vítimas de vários tipos de violência como física, sexual, psicológica, moral e patrimonial.
O Observatório do Terceiro Setor tem acompanhado esta pauta junto à atuação das organizações para o cumprimento do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, entre eles, as metas comprometidas com a Igualdade de gênero, o ODS 5.
Conheça 7 organizações do terceiro setor que atuam no combate à violência contra a mulher.
ONG Tamo Juntas
Fundada com princípios, posturas e práticas feministas, antirracistas, anticapitalistas e anti LGBTfóbica, a ONG Tamo Juntas é composta por diversas profissionais: advogadas, assistentes sociais, psicólogas, pedagogas, médicas, dentistas e atua de forma voluntária em todas as regiões do país, na orientação, acompanhamento e acolhimento de mulheres em situação de violência e vulnerabilidade social.
A Organização também promove eventos, cursos, rodas de diálogo com objetivo de promover espaços educativos e de maior conscientização para equidade de gênero e direitos humanos das meninas e mulheres.
Associação de Assistência às Mulheres, Crianças e Adolescentes e vítimas de violência – “RECOMEÇAR”
A Associação de Assistência às Mulheres, Crianças e Adolescentes e vítimas de violência – “RECOMEÇAR”, ou ONG Recomeçar, como é conhecida. Localizada em Mogi das Cruzes (SP), oferece o serviço de acolhimento institucional sigiloso para mulheres em situação de violência e risco iminente de morte, com ou sem os seus filhos; sua atuação integra a Proteção Social Especial de Alta Complexidade do Sistema Único de Assistência Social (SUAS).
ONG Artemis
Fundada em 2013, os valores da Artemis são baseados no tripé sugerido por Gandhi: a Verdade, a Autonomia e a Não-Violência. Além de combater a violência doméstica, a organização paulistana visa promover a autonomia feminina e contribuir para pôr fim a todas as formas de violência contra as mulheres. Além disso, a fundação disponibiliza cursos, eventos e acervos para contribuir na conscientização e reflexão da sociedade sobre a realidade de vida da mulher.
Associação Mulheres de Atitude e Compromisso Social (AMAC)
A AMAC desenvolve suas atividades no estado do Rio de Janeiro, com sede no município de Duque de Caxias, também fazendo atendimentos via redes sociais para todo o Brasil, tendo como objetivo principal a defesa e garantia de direitos da mulher e famílias vítimas de violência doméstica.
Através de diversos projetos, a AMAC tem realizado um trabalho de promoção, participação em ações de fomento, debate, e informação sobre a violência doméstica e suas múltiplas formas.
Casa da Mulher do Nordeste
A Casa da Mulher do Nordeste (CMN) é uma organização não governamental feminista que há 38 anos contribui para a igualdade de gênero no Nordeste do Brasil. Sediada em Recife, capital do estado de Pernambuco, e com um escritório em Afogados da Ingazeira, Sertão do Pajeú, tem como missão fortalecer a autonomia econômica e política das mulheres, afirmando a agroecologia com base no feminismo e na igualdade racial.
Mete a Colher
A startup Mete a Colher utiliza da tecnologia como aliada no combate à violência contra as mulheres. Nascida em 2016, em Recife, tem como missão desmistificar o ditado “em briga de marido e mulher ninguém mete a colher”, criando uma rede de apoio que ajuda mulheres a saírem de relacionamentos abusivos, enfrentando uma realidade cada vez mais segura e igualitária.
Ágatha Instituto Social
Com o propósito em empoderamento feminino, o Instituto Social Ágatha traz luz ao estado de Sergipe ao se colocar como um movimento pela transformação social e pela justiça, direcionado pela visão de resgatar e celebrar as mulheres em situação de vulnerabilidade. Um exemplo de ação é o Projeto FOPS, que tem como objetivo capacitar mulheres vítimas de violência para o mercado de trabalho.
Luciana
17/03/2024 @ 17:36
Olá, me chamo Luciana, faz uma semana que terminei um relacionamento abusivo de 5 anos. Nunca tive coragem de contar tudo que me aconteceu durante esse tempo pra ninguém, sempre foi só Deus e eu. Sentia vergonha, medo de julgamentos, e conforme foi passando o tempo achei que estava tendo controle sobre a situação, até que engravidei e depois que meu filho nasceu as coisas começaram a acontecer. Por mim e pelo meu filho, finalmente consegui abri o B.O e pedir o direito da pensão, que não tinha coragem. Gostaria muito de ajudar outras mulheres e contar minha história detalhada, para que elas não esperem o tempo que esperei pra denunciar.
JOAQUIM CANDIDO DA SILVA
28/03/2024 @ 08:49
Parabéns às mulheres por tudo que vocês fazem e merecem.
https://www.facebook.com/contraaviolencia/posts/692909373049387