As causas que o Observatório do Terceiro Setor defende

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O Observatório do Terceiro Setor é um veículo de comunicação que divulga causas e projetos sociais, com foco na promoção dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU, na Economia Circular e nos Direitos Humanos.

A organização acredita que defender essas três grandes causas, que englobam muitas outras, é fundamental para a construção de um mundo pautado em valores como sustentabilidade, tolerância e justiça social.

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

A Agenda 2030 traz 17 objetivos globais para o desenvolvimento sustentável. Entre esses objetivos estão: combate à pobreza, educação de qualidade, redução das desigualdades e ação contra a mudança climática.

A ideia é que até 2030 o mundo alcance esses 17 objetivos, um desafio cada vez mais difícil de ser superado, dados os poucos avanços dos últimos anos, principalmente em países como o Brasil.

Segundo o 6ª Relatório Luz, realizado pelo GT da Sociedade Civil para a Agenda 2030, o país não teve progresso satisfatório. Com 11 metas estagnadas, 14 metas ameaçadas, aumento das metas em retrocesso (de 92 para 110), e progresso insuficiente subiu de 13 para 24 das metas. Em meio às crises sanitária e climática, ampliação da fome e perda de biodiversidade em todo o planeta, o país enfrenta um aumento nas desigualdades, o documento apresenta o Brasil de 2022 como “vanguarda do retrocesso”.

Diante da urgência de defender os ODS, o Observatório tem cada vez dado mais espaço para conteúdo sobre o tema, entrevistando especialistas de diversas áreas e ativistas também comprometidos com a Agenda 2030. Uma das formas encontradas para dar o destaque que o tema merece foi criar um programa de rádio dedicado ao assunto, o Brasil ODS, que vai ao ar todas as quintas-feiras, às 9h, na Rádio Brasil Atual, e que é divulgado também no formato podcast.

Economia circular

Nos últimos séculos, o modelo econômico predominante na sociedade foi marcado pela extração indiscriminada dos recursos naturais, o incentivo ao consumo (muitas vezes de itens supérfluos) e o descarte inadequado de praticamente todo tipo de material. O desmatamento, a poluição do ar, de oceanos e rios, e o aquecimento global são algumas das consequências mais visíveis desse modelo de economia linear.

Como os recursos do planeta são limitados e esse modelo se mostrou insustentável para a sobrevivência humana no longo prazo, cada vez mais organizações – de todos os setores – têm investido em um novo tipo de modelo: o da economia circular.

A economia circular é baseada em conceitos como reduzir, reutilizar, remanufaturar, reciclar e restaurar. Isso significa que, nesse modelo, busca-se extrair menos recursos naturais, usar matéria-prima que já está disponível (como materiais reciclados, por exemplo) e descartar apenas aquilo que realmente não pode ser reaproveitado.

Quando a economia circular é adotada, a geração de lixo é reduzida drasticamente, já que boa parte daquilo que hoje é descartado pode ser reaproveitado de alguma forma. Equipamentos eletrônicos, por exemplo, nunca deveriam acabar no lixo comum.

A economia circular também incentiva o uso de fontes de energia renovável, como a energia solar, o consumo consciente, e o compartilhamento de itens que você não precisa realmente ter.

Para combater as mudanças climáticas e garantir um futuro melhor para as próximas gerações, é fundamental tornar a economia circular o modelo predominante, e é por isso que o Observatório tem trazido à tona discussões sobre o assunto e destacado o trabalho de empresas e organizações da sociedade civil comprometidas com a causa.

Direitos Humanos

Apesar de o conceito de Direitos Humanos não ser algo recente, ainda existem muitas distorções em torno dele. E é preciso um trabalho contínuo de conscientização da sociedade e defesa dos Direitos Humanos para superar este problema.

Os Direitos Humanos estão muito ligados a causas contidas dentro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, como a redução das desigualdades e a promoção de saúde, bem-estar, educação e trabalho decente para todos.

Além do desconhecimento de parte da população sobre o que são esses direitos, outro desafio é combater as muitas violações às quais milhões de brasileiros estão expostos.

É essencial explicar o que são os Direitos Humanos e denunciar violações como o genocídio de negros e indígenas no país, a violência contra mulheres e contra a comunidade LGBTQIA+, e o aumento da pobreza, que tem levado milhões a passarem fome e a enfrentarem situações degradantes.

Desde o início de sua atuação, o Observatório do Terceiro Setor tem mostrado seu compromisso com os Direitos Humanos, divulgando com frequência conteúdo em suas diferentes mídias sobre o assunto e mantendo uma campanha permanente com o tema ‘Direitos humanos são direitos de todos‘.

Contamos com você que está lendo este texto para contribuir com a luta por estas três causas tão fundamentais nos dias de hoje.