A guerreira que viveu no Brasil e preferiu a morte à escravidão
Dandara foi esposa de Zumbi dos Palmares, o último dos líderes do Quilombo dos Palmares, o maior dos quilombos do período colonial brasileiro. Dandara era uma guerreira negra que dominava técnicas de capoeira e lutava ao lado de homens e mulheres nas muitas batalhas geradas por ataques ao quilombo.
O Quilombo dos Palmares ficava na Serra da Barriga, na então Capitania de Pernambuco, região hoje pertencente ao município de União dos Palmares, em Alagoas. Resistiu por mais de um século e se tornou um importante símbolo da resistência do africano à escravatura.
Não se tem informação se Dandara nasceu no Brasil ou no continente africano, mas ainda menina chegou ao Quilombo dos Palmares. Lá, além de participar dos embates físicos, ajudava na elaboração de estratégias para a resistência do quilombo. Também participava de atividades cotidianas, como a caça e a agricultura. No quilombo era praticada a policultura de alimentos como milho, mandioca, feijão, batata-doce, cana-de-açúcar e banana.
Os ataques a Palmares teriam se tornado frequentes a partir de 1630, com a invasão holandesa. Segundo a narrativa em torno de Dandara, ela teria tido importante papel no rompimento do marido com seu antecessor, Ganga-Zumba, primeiro grande chefe do Quilombo dos Palmares e tio de Zumbi. Em 1678, Ganga-Zumba assinou um tratado de paz com o governo de Pernambuco. O documento previa que as autoridades libertassem palmarinos que haviam sido feito prisioneiros em um dos confrontos. E também a liberdade dos nascidos em Palmares, além de permissão para realizar comércio. Em troca, a partir dali,os habitantes do quilombo deveriam entregar escravos fugitivos que ali buscassem abrigo.
Dandara e Zumbi foram contra o acordo, que não previa o fim da escravidão, só a liberdade para poucos. Ganga-Zumba acabou sendo morto por um dos palmarinos contrários à sua proposta. Dandara foi tão importante quanto seu marido Zumbi dos Palmares na luta contra escravidão, mas ficou de fora dos livros de história, provavelmente por ser mulher.
Dandara e Zumbi tiveram três filhos. Dandara se suicidou em 6 de fevereiro de 1694, quando foi presa. Jogou-se de uma pedreira direto para um abismo. Preferiu a morte a voltar a ser escravizada.
Jaqueline
25/01/2018 @ 10:21
Grande mulher…grande exemplo de lealdade a seus princípios.
Cecilia Germano
04/02/2018 @ 03:27
Mulher de fibra. Um orgulho para etenia africana
Marinez
08/02/2018 @ 09:42
Deve ser por isso que somos tão fortes . Mulher guerreirá.
Lista: 8 mulheres inspiradoras que entraram para a História
14/03/2018 @ 13:17
[…] Dandara se tornou um símbolo por conta da sua resistência ao sistema escravocrata no Brasil. Era esposa de Zumbi dos Palmares, o último líder do Quilombo dos Palmares, e lutava ativamente nas batalhas geradas por ataques ao quilombo. Além de participar dos embates físicos, ajudava na elaboração de estratégias para a resistência do quilombo. […]
gladys vergelia arrayago de nuñez
24/03/2018 @ 23:28
como consigo la traducción de este relato de dandara en español y no en porgues
Elizabeth
24/11/2020 @ 10:39
Dandara fue esposa de Zumbi dos Palmares, el último de los líderes del Quilombo de los Palmares, el mayor de los quilombos del período colonial brasileño. Dandara era una guerrera negra que dominaba técnicas de capoeira y luchaba al lado de hombres y mujeres en las muchas batallas generadas por ataques al quilombo.
El Quilombo de los Palmares se encontraba en la Serra da Barriga, en la entonces Capitania de Pernambuco, región hoy perteneciente al municipio de Unión dos Palmares, en Alagoas. Resistió por más de un siglo y se convirtió en un importante símbolo de la resistencia del africano a la esclavitud.
No se tiene información si Dandara nació en Brasil o en el continente africano, pero aún niña llegó al Quilombo dos Palmares. Allí, además de participar en los embates físicos, ayudaba en la elaboración de estrategias para la resistencia del quilombo. También participaba en actividades cotidianas, como la caza y la agricultura. En el quilombo se practicaba la policultura de alimentos como maíz, mandioca, frijol, patata dulce, caña de azúcar y plátano.
Los ataques a Palmares se habían vuelto frecuentes a partir de 1630, con la invasión holandesa. Según la narración en torno a Dandara, ella habría tenido un importante papel en el rompimiento del marido con su antecesor, Ganga-Zumba, primer gran jefe del Quilombo de los Palmares y tío de Zumbi. En 1678, Ganga-Zumba firmó un tratado de paz con el gobierno de Pernambuco. El documento preveía que las autoridades liberaran palmarinos que habían sido presos en uno de los enfrentamientos. Y también la libertad de los nacidos en Palmares, además de permiso para realizar comercio. A cambio, a partir de allí, los habitantes del quilombo debían entregar esclavos fugitivos que allí buscar refugio.
Dandara y Zumbi fueron contra el acuerdo, que no preveía el fin de la esclavitud, sólo la libertad para pocos. Ganga-Zumba acabó siendo muerto por uno de los palmarinos contrarios a su propuesta.
Dandara y Zumbi tuvieron tres hijos. Dandara se suicidó el 6 de febrero de 1694, cuando fue presa. Se jugó de una cantera directa hacia un abismo. Prefería la muerte a volver a ser esclava.
gladys vergelia arrayago de nuñez
24/03/2018 @ 23:30
como encuentro en español la historia de esta fabulosa mujer
Ari
20/05/2019 @ 16:47
ola Gladys,use o google tradutor,espero ter ajudado.
Natacha
20/05/2019 @ 17:45
Dandara fue esposa de Zumbi dos Palmares, el último de los líderes del Quilombo de los Palmares, el mayor de los quilombos del período colonial brasileño. Dandara era una guerrera negra que dominaba técnicas de capoeira y luchaba al lado de hombres y mujeres en las muchas batallas generadas por ataques al quilombo.
El Quilombo de los Palmares se encontraba en la Serra da Barriga, en la entonces Capitania de Pernambuco, región hoy perteneciente al municipio de Unión dos Palmares, en Alagoas. Resistió por más de un siglo y se convirtió en un importante símbolo de la resistencia del africano a la esclavitud.
No se tiene información si Dandara nació en Brasil o en el continente africano, pero aún niña llegó al Quilombo dos Palmares. Allí, además de participar en los embates físicos, ayudaba en la elaboración de estrategias para la resistencia del quilombo. También participaba en actividades cotidianas, como la caza y la agricultura. En el quilombo se practicaba la policultura de alimentos como maíz, mandioca, frijol, patata dulce, caña de azúcar y plátano.
Los ataques a Palmares se habían vuelto frecuentes a partir de 1630, con la invasión holandesa. Según la narración en torno a Dandara, ella habría tenido un importante papel en el rompimiento del marido con su antecesor, Ganga-Zumba, primer gran jefe del Quilombo de los Palmares y tío de Zumbi. En 1678, Ganga-Zumba firmó un tratado de paz con el gobierno de Pernambuco. El documento preveía que las autoridades liberaran palmarinos que habían sido presos en uno de los enfrentamientos. Y también la libertad de los nacidos en Palmares, además de permiso para realizar comercio. A cambio, a partir de allí, los habitantes del quilombo debían entregar esclavos fugitivos que allí buscar refugio.
Dandara y Zumbi fueron contra el acuerdo, que no preveía el fin de la esclavitud, sólo la libertad para pocos. Ganga-Zumba acabó siendo muerto por uno de los palmarinos contrarios a su propuesta.
Dandara y Zumbi tuvieron tres hijos. Dandara se suicidó el 6 de febrero de 1694, cuando fue presa. Se jugó de una cantera directa hacia un abismo. Prefería la muerte a volver a ser esclava.
Ricardo Marcelo Hipólito Bezerra
15/11/2018 @ 22:01
A verdadeira história e significado da história do dia da consciência Negra Dandara grande mulher viveu pouco para viver sempre , escravidão jamais
Ester Fernanades
16/11/2018 @ 12:35
adorei me ajudou muito na escola
XxMari_Chan :3xX
05/12/2018 @ 23:28
Dandara, verdadeiro significado para o dia da Consciência Negra! Bela história !
Fátima mello
23/01/2019 @ 18:06
Grande guerreira!
Deveriam falar mais sobre ela.. suas lutas e garra pelo seu povo!!! grande Dandara..grande exemplo!!!
MULHERES QUE FIZERAM HISTÓRIA ( PARTE 3) – Female Power
31/01/2019 @ 23:49
[…] https://observatorio3setor.org.br/noticias/dandara-guerreira-que-viveu-no-brasil-e-preferiu-morte-a-… […]
Pablo
24/06/2019 @ 18:54
Esta história me ajudou muito a fazer o meu trabalho de escola ( que valia dez ou 10)
LUCIA ESTELA ALMEIDA DOS SANTOS
24/09/2019 @ 00:59
Isso mostra que nós mulheres não precisamos espera por ninguém pra nós defendem isso já ve no sangue isso e força dá mulher guerreira
Luciano
19/11/2019 @ 00:19
Nós dias de hj falta mulher assim ????
FRANCISCO S. DA SILVA
19/11/2019 @ 20:27
COMO PODE TER HAVIDO TAMANHA DESUMANIDADE, TRATAR SERES HUMANOS COM ESCRAVOS OBRIGANDO-OS A TRABALHAR FORÇADAMENTE E SEM DIREITO A SE QUER UMA ALIMENTAÇÃO DECENTE.
MONSTROS FORAM OS SENHORES DE ESCRAVOS, VERMES , CRÁPULAS E HIPÓCRITAS QUE SUGARAM O SUOR E O SANGUE DE INÚMEROS SERES APENAS POR CONTA DA COR DA PELE.
O QUE MAIS ME CAUSA TRISTEZA É SABER Q O BRASIL FOI UM DOS PAÍSES Q MAIS CONTRIBUIU PARA ESCRAVATURA E O ULTIMO A ADERIR À ABOLIÇÃO.
Monique do Nascimento de Amorim
28/11/2019 @ 18:14
Isso sim é uma mulher guerreira e forte
Mulheres inspiradoras que entraram para a História - Home
16/12/2019 @ 20:47
[…] Dandara se tornou um símbolo por conta da sua resistência ao sistema escravocrata no Brasil. Era esposa de Zumbi dos Palmares, o último líder do Quilombo dos Palmares, e lutava ativamente nas batalhas geradas por ataques ao quilombo. Além de participar dos embates físicos, ajudava na elaboração de estratégias para a resistência do quilombo. […]
Conheça os homenageados de novembro: Zumbi e Dandara dos Palmares – Escola Espaço Educar
26/10/2020 @ 11:07
[…] fonte: Observatório do Terceiro Setor […]
Edilson
19/11/2020 @ 16:26
Amei essa Mulher gerreira forte