Evasão escolar: 6 a cada 10 brasileiros concluem o Ensino Médio até os 24 anos
Seminário Internacional promovido pela Firjan SESI em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), apresenta dados de pesquisa sobre evasão escolar
Por Redação
No dia 4 de outubro, em Brasília, foi realizado o “Seminário Internacional Combate à Evasão Escolar no Ensino Médio – Desafios e Oportunidades”, uma iniciativa promovida pela Firjan SESI em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). O evento reuniu secretários e gestores públicos de todo o país, com o objetivo de abordar estratégias e soluções para combater a evasão escolar no Ensino Médio no Brasil.
Durante o seminário, especialistas apresentaram dados de pesquisas que indicam ser possível alterar a trajetória dos estudantes, incentivando-os a permanecer na escola. A pesquisa da Firjan SESI/PNUD mostrou que a evasão escolar é um problema mais grave entre a população vulnerável, com apenas 46% dos alunos mais pobres concluindo o Ensino Básico. Além disso, apenas seis em cada dez brasileiros concluem o Ensino Médio até os 24 anos, o que acaba afastando o Brasil em cumprir com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável da Agenda da ONU voltado à educação de qualidade (ODS 4).
O seminário também abordou o papel das organizações não governamentais (ONGs) no combate à evasão escolar. Conheça diferentes iniciativas que auxiliam no combate à evasão escolar.
Apoio Escolar gratuito
A pesquisa mostra que cerca de 12,3% de pessoas até 15 anos não possuem habilidades matemáticas suficientes. A Fundação Salvador Arena é uma das ONGs brasileiras que oferece apoio às aprendizagens por meio de cursos e formação técnica e superior gratuitos.
Projeto Uerê e apoio socioemocional
Leitura como ferramenta no combate à evasão
A organização Vagalume promove o empoderamento das crianças em comunidades rurais da Amazônia através da promoção da leitura e da administração de bibliotecas comunitárias como locais para compartilhar conhecimento. Além disso, ela se envolve na criação de governanças comunitárias e estimula a produção de livros artesanais para fortalecer a cultura local. A Vagalume também coordena intercâmbios culturais que facilitam o diálogo entre jovens das comunidades amazônicas, escolas e organizações sociais do Sudeste brasileiro, promovendo troca de experiências.