Pesquisa internacional revela comportamento online das ONGs

Estudo mostra importância de sites e redes sociais no relacionamento entre organizações e apoiadores

Já saiu a edição 2017 do ‘Global NGO Online Technology Report’, um relatório da Nonprofit Tech for Good e da Public Interest Registry que revela o comportamento online das ONGs ao redor do mundo. Entre os itens avaliados pela pesquisa estão o uso de ferramentas como sites, e-mails e redes sociais para fazer a comunicação com doadores e público em geral.

De acordo com o relatório, 92% das organizações sem fins lucrativos do mundo possuem um website, dos quais 78% são compatíveis com dispositivos móveis. A proporção de entidades com páginas no Facebook também é de 92%.

As redes sociais, a propósito, já são consideradas por 95% das entidades um tipo de ferramenta efetiva para tornar a ONG mais conhecida. Além disso, 88% dos respondentes acreditam que as redes sociais podem promover mudanças sociais, 80% as consideram úteis para recrutar voluntários, 78% as consideram úteis para atrair participantes para eventos e 71% as veem como efetivas para captar recursos online. Não por acaso 34% das entidades ao redor do mundo já pagam por anúncios nas redes sociais.

Depois do Facebook, as redes sociais mais usadas são o Twitter (72% das organizações), o YouTube (55%), o LinkedIn (51%) e o Instagram (39%).

A pesquisa também questionou o quanto as instituições consideram efetivas diversas ferramentas de comunicação. E-mails são considerados efetivos ou muito efetivos por 80% das organizações sem fins lucrativos no mundo; blogs, por 77%, e mensagens de texto, por 74%. Entre as redes sociais, o Facebook é de longe a considerada mais efetiva: 74% a consideram efetiva ou muito efetiva. O Twitter é elogiado por 51% e o Instagram por 42%.

A publicação também revela quais são os termos mais usados no mundo para nomear as instituições. Organização sem fins lucrativos é o mais comum (representa 49,7% das entidades participantes da pesquisa), seguido de organização não governamental (29,3%), instituição de caridade (8,6%) e organização da sociedade civil (5%), entre outros termos.

O estudo deste ano contou com a participação de 4.908 organizações, de 153 países, de todos os continentes.

A pesquisa foi toda feita online e as perguntas estavam disponíveis em inglês, francês e espanhol, mesmos idiomas em que o estudo foi publicado. Para a próxima edição, está previsto disponibilizar as perguntas também em português, para aumentar o alcance na América do Sul (que representou só 2,6% dos respondentes da edição 2017).

Para baixar o relatório completo e ver os resultados separados por continente, acesse techreport.ngo.