Projeto cobre marcas de violência e automutilação com tatuagens
Projeto social ‘A Pele da Flor’ visa aumentar a autoestima de mulheres que carregam marcas permanentes
Por: Isabela Alves
A tatuadora Flavia Carvalho criou um projeto social chamado ‘A Pele da Flor’. A iniciativa oferece a mulheres tatuagens gratuitas para cobrir cicatrizes causadas por violência, mastectomia ou automutilação. O objetivo é aumentar a autoestima dessas mulheres.
O projeto começou no ano de 2017, mas a ideia surgiu alguns anos antes, quando uma das clientes da tatuadora pediu uma tatuagem para cobrir uma cicatriz no abdômen. Flavia perguntou o que havia causado aquela cicatriz e a cliente respondeu que havia sido esfaqueada com um canivete, após recusar um homem que se aproximou dela numa casa noturna.
O projeto social de Flavia é voltado para mulheres que carregam marcas permanentes em seus corpos e que não têm condições de pagar uma tatuagem ou uma plástica para cobri-las – o que afeta diretamente a relação dessas mulheres com seus corpos.
Para mais informações, ligue para (41) 99746-6696 ou acesse a página do projeto no Facebook. O estúdio de tatuagem fica em Curitiba, no Paraná.
Fonte: Razões Para Acreditar e BBC Brasil