10ª edição do Dia da Beleza Indígena tem apoio do Instituto C&A
No último sábado (26/11), foi realizada a 10ª edição do Dia da Beleza Indígena, o evento foi no pico do Jaraguá, região norte da capital paulista. Com o objetivo de promover e valorizar a cultura Guarani, a ação obteve apoio do Instituto C&A.
No último sábado (26/11), foi realizada a 10ª edição do Dia da Beleza Indígena, o evento foi no pico do Jaraguá, na região norte da capital paulista. Com o objetivo de promover e valorizar a cultura Guarani, o evento obteve apoio de R$ 60 mil do Instituto C&A, pilar social da C&A no Brasil, para custeamento de infraestrutura no local, além da participação de 70 voluntários da varejista nas atividades.
A coordenadora do Instituto C&A, Raisa Martins conta a importância da ajuda dos voluntários que atuaram no evento, todos funcionários da C&A. “Os voluntários participaram desde cedo, cozinhando, ajudando na venda dos artesanatos e montando o local do desfile”, disse Raisa.
A região abriga comunidade indígena composta por seis aldeias, 159 famílias e 630 indígenas. A tradição anual foi criada em 2013, em uma coautoria de Katia Andrade, gestora ambiental do PAVS (Programa Ambientes Verdes e Saudáveis) e Jacileide Jaxuca, indígena e Agente de Promoção Ambiental.
Realizado de forma coletiva, o Dia da Beleza Indígena contou com oficina de beleza natural, focada em produtos e saberes indígenas; oficina de pintura corporal; oficina de arco e flecha; além de apresentação de dança típica, desfile da comunidade local e feira de artesanato.
O indígena Lucas de Souza , 17 anos, desfilou pela terceira vez no evento e disse que mesmo nervoso sabe a importância do evento para a visibilidade da causa indígena. “Eu fiquei nervoso, mas sei da importância desse evento para mostrar nossa cultura e visibilidade”. E o jovem tem um sonho: “gostaria que nós indígenas, tenha nossos direitos garantidos e nossos territórios demarcados”.
Raisa espera que a visibilidade do evento ajude no desenvolvimento social e econômico da comunidade indígena. “Que eles possam gerar renda e ter autonomia, dignidade e diretos básicos que ainda lutam para ter. O desafio do Instituto é através da moda colocar a causa indígena como prioritária e que os direitos básicos sejam garantidos e a luta pela causa indígena seja amplificada”, encerra a coordenadora.