Brasil tem atletas que se recusam a tomar vacina para as Olimpíadas
“Tivemos sim atletas que preferiram não se vacinar, mas vamos preservar a restrição desses nomes por questão de ordem pessoal”, afirmou o sub-chefe da missão, Jorge Bichara. 30 atletas da delegação brasileira não tomaram nenhuma dose da vacina contra a covid-19
A apenas alguns dias do começo dos Jogos Olímpicos de Tóquio, adiados de 2020 para 2021 por causa da pandemia, o Brasil ainda tem atletas olímpicos que se recusam a tomar vacina contra a covid-19 para participarem dos jogos. Esses atletas colocam em risco, assim, a delegação do Brasil e as de outros países.
Trinta dos 301 atletas brasileiros inscritos para os Jogos Olímpicos de Tóquio não receberam nem mesmo a primeira dose da vacina contra a Covid-19. A competição começa no dia 23 de julho, na capital japonesa, que recebe o evento pela segunda vez. A informação foi confirmada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), em entrevista coletiva virtual.
Segundo o sub-chefe da missão, Jorge Bichara, boa parte dos atletas que treina fora do Brasil se vacinou no exterior. Ele confirmou que houve recusa à aplicação do imunizante e que o COB respeita as decisões individuais, uma vez que o Comitê Olímpico Internacional (COI) determinou que a imunização não é obrigatória.
“Ainda temos atletas que estão em processo de busca pela vacina, por estarem em locais onde isso ainda é possível. No Brasil nós já encerramos a vacinação. Tivemos o apoio de alguns países e comitês olímpicos que nos auxiliaram. Tivemos sim atletas que preferiram não se vacinar, mas vamos preservar a restrição desses nomes por questão de ordem pessoal”, afirmou.
De acordo com os dados do COB, 271 dos 301 atletas inscritos pelo Brasil receberam a primeira dose (90%), e 227 (75%) a segunda. O comitê destacou ainda que há amplo controle da delegação para evitar o contágio, com testagem diária, isolamento e monitoramento de contatos próximos.
A delegação levou ainda seis mil testes de antígeno para os profissionais que têm contato com os atletas. Entre eles, motoristas e serviço de alimentação, para evitar que o vírus se aproxime dos atletas.
Fonte: CNN Brasil
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