Fundação Bunge reúne propostas para modernização do agronegócio

Direitos Humanos
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A Fundação Bunge, ABAG e MCTI apresentaram propostas para melhorar a conectividade e rastreabilidade no agronegócio, visando impulsionar o desenvolvimento sustentável no Brasil.

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Foto: Adobe Stock

Por Redação

A Fundação Bunge, em parceria com a Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), reuniu propostas da sociedade civil com o objetivo de impulsionar a conectividade e a rastreabilidade no campo brasileiro. Essas propostas foram apresentadas na conferência livre “Ciência, tecnologia e inovação para programas e projetos estratégicos nacionais”, parte da 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (5CNCTI), que ocorreu no começo do mês em Brasília. O evento buscou envolver diversos atores da sociedade, incluindo membros do agronegócio, academia, iniciativa privada e terceiro setor para discutir e desenvolver políticas públicas voltadas para o crescimento e desenvolvimento nacional. Todas as propostas e um vídeo completo do evento estão disponíveis no hotsite da conferência.

As principais propostas para melhorar a conectividade no campo incluem investimentos em infraestrutura e um mapeamento detalhado das tecnologias disponíveis em cada região. Isso envolve identificar áreas onde o acesso à energia elétrica ainda é um desafio e integrar pequenos provedores de serviços de internet. Além disso, foi sugerido o desenvolvimento de políticas públicas de curto e médio prazo baseadas em estudos já existentes e a criação de fundos e linhas de crédito para financiar essas iniciativas. A unificação de esforços entre governos, iniciativa privada, terceiro setor, cooperativas e comunidades tradicionais também foi destacada, juntamente com a necessidade de investir em pesquisa e desenvolvimento científico para promover inovações e garantir a segurança cibernética.

No que tange à rastreabilidade, as propostas incluem investimentos em ciência e tecnologia para a geração de dados, utilizando biologia molecular e isótopos para rastrear a origem dos produtos agrícolas. Há também a necessidade de desenvolver a indústria nacional, incluindo a infraestrutura de satélites, para reduzir a dependência de dados e instrumentos internacionais. A qualificação de laboratórios para realizar análises de longo prazo e o fortalecimento da comunicação para conscientizar os produtores rurais sobre a importância da rastreabilidade também foram pontos cruciais levantados pelos participantes.

Além disso, foi enfatizada a importância de regulamentar o setor de rastreabilidade, com iniciativas específicas para as cadeias produtivas de maior impacto e para os pequenos produtores, que precisam ser incluídos no processo. Propostas adicionais incluíram o uso de satélites para validar cadastros fundiários e a inclusão de dados de rastreabilidade nas notas fiscais dos produtos. Todas essas medidas visam aumentar a transparência e a confiança dos consumidores nos produtos agrícolas brasileiros.

A Fundação Bunge, há mais de 60 anos, atua como o braço social da Bunge no Brasil, promovendo impactos positivos em setores estratégicos para a empresa. Suas iniciativas incluem a promoção da diversidade, dos direitos humanos e da economia de baixo carbono, além de incentivar a ciência e a preservação da memória cultural. Como líder mundial no processamento de sementes oleaginosas e na produção de óleos e gorduras vegetais, a Bunge conecta agricultores a consumidores, fornecendo alimentos, nutrição animal e combustíveis essenciais. A Fundação Bunge valoriza parcerias que melhorem a produtividade e a eficiência ambiental, colaborando com clientes para desenvolver soluções alimentares inovadoras.

As ações propostas pela Fundação Bunge e seus parceiros estão alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, especialmente no que diz respeito à erradicação da pobreza (ODS 1), fome zero e agricultura sustentável (ODS 2), educação de qualidade (ODS 4), igualdade de gênero (ODS 5), trabalho decente e crescimento econômico (ODS 8), indústria, inovação e infraestrutura (ODS 9), e ação contra a mudança global do clima (ODS 13).


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