Fundo Brasil de Direitos Humanos apoia ONGs que combatem o racismo

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Ao longo de seus 16 anos de existência, o Fundo Brasil de Direitos Humanos já doou R$50,2 milhões e apoiou mais de 1.200 projetos de defesa dos direitos humanos em diferentes causas. Conheça 5 entidades apoiadas pelo fundo e suas ações de combate ao racismo

Foto: Adobe Stock

Por Redação

O Fundo Brasil de Direitos Humanos é uma fundação independente com a proposta de construir mecanismos sustentáveis para captar recursos destinados aos defensores de direitos humanos e que, ao longo de seus 16 anos de existência, já doou R$ 50,2 milhões e apoiou mais de 1.200 projetos de defesa dos direitos humanos em diferentes causas. 

A fundação apoia diversas instituições que alinham seus trabalhos ao combate do racismo. Nesse mês de novembro, conheça 5 entidades e suas ações de impacto social.

Exposição no Memorial do Rio Grande do Sul sobre o Quilombo dos Teixeiras (RS)

O Memorial do Rio Grande do Sul exibe uma exposição dedicada ao Quilombo dos Teixeiras, uma comunidade quilombola local. A mostra destaca documentos históricos que narram a fundação e trajetória do quilombo. A Associação Quilombola dos Teixeiras, composta por representantes das 80 famílias quilombolas, busca preservar tradições, defender o direito ao território, proteger o meio ambiente e promover o desenvolvimento sustentável. A exposição ocorre de 11 de novembro a 31 de março de 2024, no Memorial do Rio Grande do Sul, com entrada gratuita.

 Lives com a Frente Sergipana pelo Desencarceramento (SE)

A Frente Sergipana pelo Desencarceramento realiza transmissões ao vivo nos dias 15, 22 e 29 de novembro, abordando a relação entre o sistema prisional e o navio negreiro, além da supressão da religiosidade afro-brasileira em prisões privadas de Sergipe. O coletivo, que reúne familiares e sobreviventes do sistema prisional, busca reduzir o encarceramento em massa, especialmente da população negra. As transmissões ocorrem no Instagram às 20h.

Oficinas sobre consciência negra com professores da rede pública estadual (GO)

A Associação em Defesa das Comunidades Tradicionais de Terreiro (ATRACAR) oferecerá oficinas sobre consciência negra para professores da rede pública estadual de Goiás em 29 de novembro. A associação, formada por religiosos de matriz africana, defende os direitos das comunidades tradicionais de terreiro, abrangendo diversas manifestações culturais do país.

Encontros “Diálogos Cerrados: autocuidado e formação política para mulheres negras, quilombolas e juventude” (GO)

O coletivo Pretas de Angola inicia, em 17 de novembro, os encontros “Diálogos Cerrados” em Goiás. A iniciativa busca capacitar mulheres negras jovens, fortalecendo seu papel na luta política por direitos humanos, sociais e culturais. Os eventos incluem discussões, oficinas e feiras, realizados em diferentes locais de Goiânia.

Aula Pública – Medida protetiva: não protege, não abriga, não acolhe mulheres negras (BA)

A Rede Mulheres Negras da Bahia promove uma Aula Pública em 17 de novembro de 2023, das 15h às 17h, na Praça Terreiro de Jesus, Pelourinho, Salvador. O evento, aberto ao público e gratuito, abordará o tema medida protetiva, promovendo discussões e conscientização sobre questões que afetam as mulheres negras.

Essas iniciativas estão alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, os ODS, da Agenda da ONU, sendo os ODS 4 e 10, educação de qualidade e redução das desigualdades.


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