Fundo apoiará projetos sociais sobre veganismo periférico

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Organização Mercy For Animals apoiará cinco projetos sociais com foco no antiespecismo e no veganismo periférico, com aporte financeiro de R$ 20 mil para cada. As inscrições vão até o dia 2 de maio

Fundo apoiará projetos sociais sobre veganismo periférico
Foto: Adobe Stock | Licenciado

Por Juliana Lima

A Mercy For Animals (MFA), uma organização sem fins lucrativos dedicada ao fim da exploração animal, acaba de lançar um edital para apoiar projetos sociais que atuem com foco no antiespecismo e no veganismo periférico no Brasil. As inscrições vão até o dia 2 de maio.

Serão cinco projetos selecionados, sendo que cada um receberá R$ 20 mil por meio do Fundo de Apoio a Periferias Antiespecistas (FunAPA), que é coordenado pelo Comitê de Diversidade, Equidade, Inclusão e Justiça da Mercy For Animals. Além disso, os projetos serão acompanhados pela organização durante três meses.

Segundo o edital, projetos antiespecistas são aqueles que problematizam a redução de animais não humanos a objetos, propriedades ou meras partes do ecossistema e produzem alternativas que evidenciem as espécies como conjuntos de indivíduos únicos, cheios de singularidades, subjetividades e interesses. A definição é baseada na obra ‘Por uma formação inventiva antiespecista’, de Ana Luiza Gonçalves Dias Mello e Rosimeri de Oliveira Dias.

Já o veganismo periférico é um movimento que promove um estilo de vida que procura excluir qualquer forma de exploração e crueldade contra os animais entre populações de periferias ou outras regiões afastadas dos centros urbanos e econômicos, incluindo áreas rurais, interioranas, ribeirinhas, territórios indígenas, quilombolas e ocupações.

Para serem inscritos, os projetos devem se enquadrar em um dos três eixos: Ação Direta – atuam diretamente em regiões periféricas e têm impacto visível; Formação e Informação – trabalham com perspectivas de produção e disseminação de conhecimento relacionadas ao antiespecismo em intersecção com questões de raça, gênero e classe; e Empreendedorismo – iniciativas individuais ou coletivas que visem gerar renda sem utilizar exploração animal.

Entre os critérios de avaliação estão foco na luta antiespecista e difusão do movimento vegano; relevância do projeto em relação ao contexto de atuação; propósito e potencial de impacto das atividades desenvolvidas; projetos organizados por pessoas LGBT+, racializadas, periféricas e/ou de classes desfavorecidas.

Para saber mais e fazer sua inscrição, clique aqui.


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