Povo paga: Bolsonaro gasta R$ 1,2 milhão por mês com cartão corporativo

De janeiro a maio deste ano, a média de gasto com o cartão corporativo do presidente Jair Bolsonaro (PL) subiu para R$ 1,2 milhão

Os gastos com cartão corporativo do presidente Jair Bolsonaro (PL) aumentaram todos os anos desde que começou seu mandato. Os dados apontam que a fatura média do cartão subiu de R$ 736,6 mil por mês no primeiro ano de governo para R$ 862,1 mil em 2020.

Já em 2021, o extrato do cartão de Bolsonaro ficou ainda mais caro: R$ 1,1 milhão por mês. De janeiro a maio deste ano, a média subiu para R$ 1,2 milhão.

Os dados foram divulgados pelo jornal Folha de São Paulo. O aumento do valor no início do ano colocou Bolsonaro em patamar recorde de despesas na comparação com os antecessores, uma vez que a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) gastou R$ 960 mil por mês na pré-campanha de 2014 e Michel Temer (MDB), R$ 560 mil em 2018 — quando chegou a ser pré-candidato.

Os dados não são comparáveis com as gestões do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), já que houve uma mudança de regras sobre o uso do cartão.

Na média de todo o mandato, Bolsonaro também usou mais o cartão corporativo do que os antecessores: ele registrou, em média, um gasto de R$ 875 mil por mês desde o início do mandato; enquanto Dilma teve uma média de R$ 787 mil por mês e Temer, R$ 491 mil.

Os dados são do Portal da Transparência do governo federal, que reúne informações de 2013 a maio de 2022 (fatura mais recente). Os valores foram corrigidos pela inflação do período.

Fonte: Yahoo Notícias e Folha de São Paulo