Ler Para Crescer incentiva acesso à leitura infantil
Campanha do Viva e Deixe Viver arrecada fundos para promover leitura e contação de histórias a crianças hospitalizadas; saiba como contribuir
Por Julia Bonin
A leitura desenvolve elementos fundamentais no desenvolvimento infantil, como a oralidade, a imaginação, os sentimentos e as emoções. Para aumentar o acesso à leitura no país, o projeto BisbilhotecaViva, biblioteca virtual organizada pela Associação Viva e Deixe Viver, incentiva a cultura e a leitura por meio da contação de histórias e aproxima os laços entre o contador, a criança, o adolescente, os pais e responsáveis.
Os livros “O duende IOM e o mundo vivo” e “Os 3 pinguins e o urso panda polar” trazem temáticas como a proteção do meio ambiente e a gentileza. Por meio de ilustrações e narrativas divertidas, a criança tem contato com assuntos importantes para o seu desenvolvimento enquanto cidadão, ensinando-a a viver em sociedade e a lidar com seus sentimentos.
Com o objetivo de garantir o acesso do público a essas obras, a campanha Ler para Crescer faz uma vaquinha virtual de incentivo à produção dos títulos, permitindo que pais, educadores e cuidadores possam utilizá-los no aprendizado e na educação de suas crianças. Assim, o valor arrecadado será revertido integralmente para a impressão dos livros que serão comercializados nas livrarias.
A doação de trinta reais garante acesso a uma versão virtual dos títulos, enquanto a doação de cem reais é retribuída com uma cópia física autografada dos livros da campanha. Saiba como doar.
O diretor fundador da organização, Valdir Cimino, comenta sobre o surgimento do projeto: “Sou apaixonado pela tecnologia e, desde 2002, como professor e contador de histórias, escrevi um livro sobre o papel do educador na era da interdependência”. Para ele, é essencial humanizar as relações entre quem transmite o conhecimento e quem capta as informações, a fim de garantir que a criança seja guiada em direção a bons conteúdos.
A Associação Viva e Deixe Viver é formada por voluntários contadores de histórias, que estão presentes em hospitais de São Paulo e de outros estados brasileiros para formar cidadãos conscientes da importância do acolhimento e que produzem bem-estar a partir de valores humanos como empatia, ética e afeto.