ONU faz alerta: fome está generalizada em Gaza
Além da fome, dos 1,93 milhão de deslocados em Gaza, cerca de 52 mil mulheres grávidas estão dando à luz cerca de 180 bebês todos os dias. A OMS também afirmou que 1,1 mil pacientes precisam de diálise renal, 71 mil têm diabetes e 225 mil precisam de tratamento para pressão alta.
A Agência da ONU de Assistência aos Palestinos (Unrwa), e o Programa Mundial de Alimentos (PMA), alertaram para a fome e doenças em áreas povoadas em Gaza, para onde milhares de pessoas fugiram da violência no norte e centro do enclave.
Em meio a relatos de contínuos bombardeios em cidades do sul, foram registrados confrontos diretos no terreno e o lançamento de mísseis durante a noite por grupos armados palestinos contra Israel; o PMA destaca que todos sofrem com a fome.
Bem mais de 1 milhão de pessoas agora buscam segurança na já superlotada cidade do sul de Rafah, segundo a Unrwa, com centenas de milhares dormindo ao ar livre, com roupas inadequadas para se proteger do frio.
Crianças desnutridas estão em risco particular e os trabalhadores humanitários da ONU alertaram que “metade da população de Gaza está passando fome”, de acordo com as últimas avaliações de insegurança alimentar.
Com tantas gravidades acontecendo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou para um “risco iminente” de surtos de doenças transmissíveis. Desde meados de outubro, houve 179 mil casos de infecção respiratória aguda, 136,4 mil casos de diarreia em menores de cinco anos, 55,4 mil casos de sarna e piolhos e 4,6 mil casos de icterícia.
Outras 7 mil pessoas também foram relatadas como desaparecidas ou enterradas sob os escombros, segundo a última atualização da OMS. O relatório também observou que 600 pessoas foram mortas em quase 300 ataques a instalações de saúde desde 7 de outubro, que danificaram 26 hospitais e 38 ambulâncias.
Dos 1,93 milhão de deslocados em Gaza, cerca de 52 mil mulheres grávidas estão dando à luz cerca de 180 bebês todos os dias. A OMS também afirmou que 1,1 mil pacientes precisam de diálise renal, 71 mil têm diabetes e 225 mil precisam de tratamento para pressão alta.
Fonte: ONU News