Brasil é um dos países que mais matam ativistas de Direitos Humanos
Dados são de relatório divulgado pela Anistia Internacional
Por: Isabela Alves
O Brasil é um dos países mais perigosos para ativistas de Direitos Humanos, segundo o relatório Ataques Letais mas Evitáveis: Assassinatos e Desaparecimentos Forçados daqueles que Defendem os Direitos Humanos, divulgado pela Anistia Internacional.
Até agosto deste ano, 58 defensores dos direitos humanos foram mortos, e em 2016, ao todo foram 66 mortes. Entre as vítimas encontram-se indígenas; pessoas envolvidas com disputas de terra, território e luta pelo meio ambiente; e defensores dos direitos das mulheres, trabalhadores do sexo e público LGBTI (lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e inter-sexuais).
No âmbito mundial, em 2016 foram mortas 281 pessoas e 49% delas estavam lutando em questões de terra, território e meio ambiente. Em 2015, foram 156 vítimas, e em 2014, foram 136.
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