Marielles: assassinatos de mulheres negras aumentam 54% no Brasil
Na última quinta-feira (15/03), foi assassinada a tiros no Rio de Janeiro, junto com o seu motorista Anderson Pedro Gomes, a vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ). Ativista de direitos humanos, mulher e negra, Marielle entra para a lista das principais vítimas de homicídios no país. Em 10 anos, enquanto os homicídios de mulheres brancas caíram 10%, os de mulheres negras aumentaram 54%. O Brasil também é o país que mais mata ativistas de direitos humanos no mundo.
Somente nos nove primeiros meses de 2017, 62 defensores dos direitos humanos foram assassinados, de acordo com a Comissão Pastoral da Terra (CPT). A vereadora tinha como foco na sua carreira política o trabalho em defesa dos direitos humanos, especialmente das mulheres negras. Marielle usava as redes sociais para manifestar contra a violência que as mulheres negras sofrem no país. Violência da qual a própria vereadora acabou sendo vítima. Recentemente, a vereadora havia publicado mensagens questionando a violência da Polícia no estado do Rio de Janeiro.
As brasileiras negras no país correspondem a 25% da população, representando um total de 55,4 milhões de mulheres e meninas. Elas também são a maioria da população feminina em situação de pobreza e recebem,em média, 40,9% da remuneração dos homens brancos, de acordo com os dados mais recentes do Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça. São, ainda, as principais vítimas de violações contra seus corpos e convivem com as alarmantes taxas de assassinato.
Nascida e criada no Complexo da Maré, Marielle se formou em Ciências Sociais pela PUC-Rio, onde foi bolsista, e fez mestrado em Administração Pública pela Universidade Federal Fluminense. Em 2006, fez campanha para Marcelo Freixo, que disputou e ganhou uma vaga na Assembleia Legislativa do Rio como representante do PSOL.
Eleita vereadora em 2016 no Rio de Janeiro, foi a 5ª mais votada na cidade. Continuou defendendo os direitos das mulheres, combatendo o preconceito e a violência na Câmara do Rio. Dos 16 projetos de lei que apresentou, oito eram individuais e a outra metade assinou com colegas da Câmara do Rio.
Uma das propostas da vereadora previa incluir cartazes em lugares visíveis nos serviços públicos de atendimento às mulheres, informando os direitos das vítimas de violência sexual. No Brasil, quase 50 mil mulheres são estupradas por ano e uma mulher é assassinada a cada duas horas.
Marcus Salvio
16/03/2018 @ 20:46
Começou a doutrinação esquerdista via observatório, hahaha
Roberto
19/03/2018 @ 23:05
Exatamente.
Dividir e por uns contra os outros, para aparecer como defensor de quem não pediu defesa nenhuma por outrem.
Os donos da verdade sempre à espreita.
Geraldo
18/03/2018 @ 12:09
Tendo em vista que o número de mulheres negras nas comunidades dos morros é maior que o de brancas, e que o tráfico aumentou grandemente nos governos do FHC, Lula e Dilma, é evidente que o número tenha aumentado.
Geraldo
18/03/2018 @ 12:10
Balela
Roberto
19/03/2018 @ 23:03
Óbvio. Não vê quem não quer. Ainda bem que tem quem fale isso.
Narcotráfico esquerdista responsável por todos os aumentos de criminalidade.
Glamourizem a violência.
Façam do banditismo heroísmo.
Defendam ressocialização de criminoso vagabundo às custas de quem trabalha.
Defendam criminosos como mártires.
Defendam desarmamento de gente de bem.
E verão aumentar ainda mais o assassinatos de mulheres e homens negros e brancos.