Alunos do Ceará criam capacete com sensor para pessoas cegas
Através de infravermelhos que captam movimentos próximos na parte frontal e lateral, a pessoa com deficiência pode detectar a presença de objetos, pessoas ou animais que estejam próximos
Por: Isabela Alves
Estudantes da Escola Júlia Alenquer Fontenele, em Pindoretama, a 52 km de Fortaleza, criaram um capacete de construção civil com um sensor que auxilia pessoas com deficiência visual a se moverem com segurança, com o objetivo de reduzir os riscos de acidentes.
O capacete chamado ‘Tecnologia Assistiva Acessível para Pessoas com Deficiência Visual (TAAPDV)’ oferece tecnologia avançada de baixo custo. A orientação foi feita pelo professor de química Igor Cajaty.
Através de infravermelhos que captam movimentos próximos na parte frontal e lateral, a pessoa com deficiência pode detectar a presença de objetos, pessoas ou animais que estejam próximos.
O sistema funciona de forma semelhante aos sensores detectores de movimento de um carro, mas na ferramenta o aviso sonoro foi substituído por uma vibração no braço do usuário em caso de eventual aproximação perigosa.
Além dos infravermelhos, a ferramenta é feita por materiais de baixo custo como Papel Paraná, placas de espuma vinílica acetinada, bateria 9 volts e cabos de alimentação.
O projeto está entre os 20 semifinalistas do Prêmio Respostas Para o Amanhã, concurso global realizado pela Samsung que premia soluções para problemas locais realizadas a partir de experimentações científicas. Ainda, o Ceará é o estado brasileiro com mais representantes nessa sétima edição do prêmio, com seis projetos selecionados para a etapa.
Fonte: Hypeness