Dia Mundial do Refugiado
A cada três segundos, uma pessoa abandona a própria casa para fugir de guerras, violência ou perseguição. O dado é da Agência da ONU para Refugiados, a Acnur, e foi divulgado esta semana, por causa do Dia Mundial do Refugiado (20/06).
Só em 2016, 300 mil pessoas tiveram de deixar tudo para trás, para sobreviverem. E, ao todo, 65,6 milhões de pessoas no mundo vivem hoje como refugiadas, solicitantes de refúgio ou deslocadas internas.
Outro dado que compõe o relatório ‘Tendência Global: Deslocamento Forçado 2016’ é o de que mais de metade dos refugiados tem menos de 18 anos.
Para discutirmos estas questões, além da forma como o Brasil lida com os refugiados e os impactos psicológicos de viver situações tão extremas, entrevistamos no nosso programa de rádio desta terça (20/06) a psicóloga Miriam Debieux Rosa, coordenadora do projeto Migração e Cultura, do Instituto de Psicologia da USP, e Marcelo Maróstica, diretor da Caritas Arquidiocesana de São Paulo, instituição que oferece uma série de serviços a refugiados.
O programa foi apresentado pelos jornalistas Joel Scala e Franklin Valverde.