2 milhões de famílias foram para a miséria no governo Bolsonaro
Família em extrema pobreza, ou em situação de miséria, é aquela com renda per capita de até R$ 89 mensais. Em regra, são pessoas que vivem nas ruas ou em barracos e enfrentam insegurança alimentar recorrente
Pelo menos 2 milhões de famílias brasileiras tiveram a renda reduzida e foram para a extrema pobreza, linha da miséria, entre janeiro de 2019 e junho deste ano, durante o governo Bolsonaro.
Em dezembro de 2018, durante o governo Michel Temer (MDB), eram 12,7 milhões de famílias na pobreza extrema. Dois anos e meio depois e com Jair Bolsonaro na Presidência, esse número chegou a 14,7 milhões em junho de 2021.
Família em extrema pobreza é aquela com renda per capita de até R$ 89 mensais. Em regra, são pessoas que vivem nas ruas ou em barracos e enfrentam insegurança alimentar recorrente.
O número de junho é o maior de famílias na miséria desde o início dos registros disponíveis do Ministério da Cidadania. Os registros começaram a partir de agosto de 2012. No total, são 41,1 milhões de pessoas vivendo nessas condições. Há ainda 2,8 milhões de pessoas na pobreza, ou com renda per capita de R$ 90 a R$ 178 mensais.
Pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, de maio, o número de desempregados chega a 14,8 milhões de trabalhadores. Esse dado, mais a inflação, principalmente a de alimentos, influenciam na renda e no consumo. O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) calcula que, nos 12 últimos meses, a cesta básica teve uma variação média de 22% e que o valor do salário mínimo necessário seria de R$ 5.422, cinco vezes maior que o piso em vigor.
Fonte: UOL
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