Após perda da filha, pai cria robô que detecta infecções hospitalares
Jacson Fressato criou o robô para evitar que outras pessoas morressem da mesma forma que sua filha Laura
Por: Isabela Alves
Em 2010, a bebê Laura nasceu prematura e foi internada na UTI Neonatal de um hospital em Curitiba. No entanto, a criança contraiu uma infecção hospitalar e morreu com apenas 18 dias de vida.
O pai, Jacson Fressato, ficou transtornado com essa situação. O arquiteto curitibano decidiu então transformar sua dor em propósito de vida e, oito anos depois do ocorrido, criou o primeiro robô cognitivo gerenciador de risco do mundo para evitar que outras pessoas morressem da mesma forma que Laura.
O software lê as informações dos pacientes e emite alertas que são enviados a cada 3,8 segundos à equipe médica e sinaliza o quadro de pacientes com riscos de infecção generalizada. Além disso, ele alerta com antecedência outros casos de deterioração. Atualmente, o robô Laura salva uma vida por dia nos cinco hospitais que opera.
Para conhecer mais sobre a história de Jacson Fressato, assista a sua palestra no TEDx Talks em São Paulo: