Atleta da Fundação Sinhá Junqueira prepara-se para o Pan 2016 após disputar o 10º Campeonato Panamericano de Wushu, na Costa Rica
A atleta Brenda Caroline Campos, de 15 anos, aluna de Kung Fu da Fundação Sinhá Junqueira, no Centro de Promoção de Aramina, disputou na Costa Rica o 10º Campeonato Panamericano de Wushu, que aconteceu de 2 a 9 de setembro. Brenda foi a única representante da região na categoria juvenil modalidade Chamg Quam (formas de mão). A atleta não conquistou medalha, mas teve bom desempenho e está decidida a se dedicar com todas as forças para futuras competições, pela Seleção Brasileira.
A oportunidade oferecida pela Fundação Sinhá Junqueira, que investe no esporte como ferramenta de inclusão social e desenvolvimento das crianças e jovens, foi um marco na vida de Brenda. “A Sinhá Junqueira tem sido muito boa, muito importante para mim. Sem ela, eu não conseguiria chegar. É uma força. Agora vou treinar muito para tentar de novo”, diz a menina, que já está focada no Pan 2016.
Segundo a atleta, a disputa difícil e a decepção por não ter conseguido uma medalha não tornaram menos marcante e enriquecedora sua primeira viagem para fora do Brasil. “Foi uma experiência nova e única. Fiquei triste porque não consegui ganhar, mas gostei. Foi muito divertido também.”
Foi por muito pouco que Brenda não alcançou medalha. Ela contou que o nervosismo atrapalhou sua atuação e que, em determinado momento, se desequilibrou e colocou a mão no chão. Mesmo assim, alcançou uma ótima pontuação: 8,25. Na categoria de Brenda participaram 15 atletas, entre elas, quatro americanas e quatro canadenses. Muitas delas chegam a ficar meses treinando na China, berço do Kung Fu, o que oferece uma grande vantagem. “Elas treinam mais. Estavam muito bem preparadas. Fiquei nervosa porque era a primeira vez em uma competição fora do Brasil. Poderia ter ficado com o terceiro lugar, mas não deu”, lamentou.
E com o espírito esportivo dos grandes atletas, que persistem em seus sonhos, Brenda respira fundo e avisa: “Vou me dedicar e me esforçar mais nos treinos para ser convocada de novo.”
Se para Brenda foi uma experiência única, para a Fundação Sinhá Junqueira foi uma honra tê-la representando todos os seus atletas. “Não há maior recompensa para o esforço de todos que trabalham na Fundação do que ver um de nós realizando seu sonho. Este é o nosso objetivo: mostrar que, com oportunidades, trabalho e dedicação, a gente pode ir longe e transformar a nossa vida e a dos outros”, afirma a presidente Maria Luiza Rocco.