Cães e gatos também sofrem riscos com a dengue?
De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde, em 2024, o Brasil deve registrar 1.960.460 casos de dengue durante o ano; dados indicam que 2024 pode bater recorde histórico de casos da doença. Muitos tutores de pets estão preocupadas com seus animais, afinal, cães e gatos podem contrair a doença?
De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde, em 2024, o Brasil deve registrar 1.960.460 casos de dengue durante o ano; o Distrito Federal e São Paulo já decretaram estado de emergência. Dados indicam que 2024 pode bater recorde histórico de casos da doença.
Muitos tutores de pets estão preocupadas com seus animais. Afinal, cães e gatos podem ser contaminados com a doença? Para esclarecer a dúvida, o veterinário Cristiano Gomes tirou as dúvidas.
Segundo o especialista, os animais não contraem a dengue. “Os cães e gatos não contraem a dengue. Ela é uma doença que afeta somente os humanos”, assegura.
Porém, a confusão de muitos tutores pode estar associado ao fato de o Aedes aegypti ser portador de outra doença que afeta os animais. Segundo Gomes, o mosquito também é hospedeiro da Dirofilaria immitis, parasita fonte da dirofilariose, popularmente conhecido como verme do coração que pode levar até a morte.
“Com a picada do mosquito é depositado um verme que cresce na mucosa do coração do animal tomando conta das camadas cardíacas provocando a insuficiência cardíaca e podendo levar à morte. É como se acumulasse no coração do animal uma quantidade grande de lombriga, impedindo que o sangue seja bombeado e circule normalmente”, conclui Cristiano.
Para prevenir a dengue nos pets:
- Trocar sempre água do animal
- Manter o ambiente do animal sempre limpo
- Caso o tutor queira evitar o contato com o Aedes aegypti, pode colocar a mesma coleira repelente que usa no caso da leishmaniose. Ela é impregnada com um pesticida que é repelente e vai ajudar a prevenir a picada do mosquito;
- Dar vermífugo via oral sob prescrição de médico veterinário;
- Ficar vigilante a mudanças de comportamento do seu animal e procurar atendimento em clínica veterinária.
Fonte: r7/ Jornal de Brasília