Dia de Doar 2020 mobiliza setor filantrópico do país
Diversas organizações do Terceiro Setor participar no evento anual que busca potencializar as doações para causas e serviços sociais. Inciativa ocorre neste 1º de dezembro
Por: Mariana Lima
O Dia de Doar, evento realizado no início do mês de novembro, é uma iniciativa que começou nos Estados Unidos e foi adotado no Brasil em 2013.
Desde de 2014, o país passou a fazer parte do movimento global, que atualmente conta com 72 países participando oficialmente e reúne ações em mais de 190.
No Brasil, o evento é organizado e liderado pela Associação Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR), que disponibiliza o material para incentivar a doação por meio de indivíduos e empresas.
No ano passado, por exemplo, a maratona de 24 horas de captações arrecadou R$ 2,3 milhões no país, de acordo com a ABCR.
Em 2020, a entidade esperar um valor ainda maior de doações, uma vez que o setor filantrópico registrou altos índices de doações durante a pandemia.
No dia 1º de dezembro, milhares de organizações de todo o país devem receber doações, enquanto milhões de brasileiros poderão demostrar apoio tornando pública a doação ao usar a hashtag #diadedoar nas redes sociais.
A Fundação Dorina Nowill para Cegos, por exemplo, participará da maratona de doação, uma vez que representa um reforço as doações recorrentes que colaboram para manter os serviços prestados gratuitos para as pessoas com deficiência visual.
A Fundação realiza diversas campanhas ao longo do ano, como a do Calendário Acessível 2021, Ame, PicPay, e cupons fiscais. Vale pontuar que ser um voluntário também é uma forma de doação ao Terceiro Setor.
Outra campanha que se destaca neste Dia de Doar vem sendo realizada pelo Instituto Socioambiental (ISA), a GaleriAmazônica, em Manaus.
Artesanatos e outros itens de indígenas da Associação Comunidade Waimiri Atroari (ACWA) são vendidos a preço justo, defino pelo produtor. Mas, com a pandemia, o fluxo caiu demais e eles abriram uma vaquinha virtual para angariar fundos.
Os itens produzidos pelos artesãos de cerca de 40 povos indígenas e comunidades tradicionais são comercializado há 12 anos pela iniciativa sem fins lucrativos. Os grupos são representados por suas associações e cooperativas para viabilizar seus modos e vida e saberes tradicionais.
Com a campanha, os doadores recebem kits de produtos com livros, camisetas e peças de artesanato, como as pulseiras produzidas pelo povo Waimiri Atroari, os cestos produzidos pelo povo novo Baniwa, máscaras do povo Tikuna e arraias de madeira do povo Baré.
Fonte: com informações do ECOA UOL