Enciclopédia dá visibilidade às histórias de pessoas trans no Brasil
A TransCiclopédia, iniciativa da ONG Arco, busca visibilizar e honrar as histórias de pessoas trans no Brasil, mapeando suas vivências e combatendo a invisibilidade ao promover representatividade através de um acervo colaborativo e inclusivo.
Por Redação
A TransCiclopédia, uma iniciativa da ONG Arco sediada em Jaboatão (PE), surge como uma resposta ao histórico de invisibilidade das contribuições e vivências das pessoas trans na sociedade. Inspirada pelo compromisso inabalável com a igualdade e representação, a Arco lança este projeto com o objetivo de perfilar figuras trans que foram faróis de mudança, explorando a multiplicidade da experiência trans, considerando a interseccionalidade de raça, classe e outros fatores que moldam as complexidades das identidades.
A ONG Arco, focada na promoção e garantia dos direitos da comunidade LGBTQIAP+ e Negra, criou a plataforma para mapear, unir e visibilizar histórias de pessoas trans brasileiras. O lançamento ocorreu em janeiro, durante o VI Fórum da Visibilidade Trans de Jaboatão dos Guararapes.
A importância da iniciativa reside na criação de um ambiente verdadeiramente inclusivo, destacando a diversidade e pluralidade de experiências trans. A plataforma gratuita permite buscas por perfis individuais e oferece um acervo categorizado em diversas áreas de atuação, como saúde, política e educação. Nomes como a Deputada Federal Érika Hilton, João W. Nery, Laerte Coutinho, Valentina Luz e Linn da Quebrada já estão presentes na plataforma.
A TransCiclopédia não se limita ao seu lançamento e está aberta para inclusão de novos perfis. A ONG Arco busca criar um acervo vivo, atualizado colaborativamente, ampliando o espectro de representatividade trans na contemporaneidade. Essa iniciativa está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, contribuindo para a promoção da igualdade, inclusão e combate à discriminação.