Escola virtual de Economia Criativa tem cursos gratuitos
Com foco nos jovens das classes C, D e E, a co.liga oferece cursos gratuitos na área da Economia Criativa, além de oportunidades de trabalho e mentorias com profissionais reconhecidos
Por: Juliana Lima
Acaba de ser lançada a co.liga, uma escola virtual de Economia Criativa. A iniciativa é uma parceria da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) com a Fundação Roberto Marinho e tem como objetivo conectar jovens das classes C, D e E com profissionais e empresas por meio do oferecimento gratuito de conteúdos educacionais desenvolvidos por profissionais do mercado, mentores para apoiar a formação dos estudantes, oportunidades de trabalho e a formação de uma comunidade de jovens para trocar experiências.
Nesse início, a escola oferecerá 37 cursos livres de curta duração de acordo com as cinco áreas da Economia Criativa: Patrimônio, Música, Multimídia, Design e Artes Visuais. Também haverá cursos com temas transversais como empreendedorismo, línguas, cidadania e elaboração de projetos culturais.
Os cursos foram desenvolvidos por profissionais reconhecidos em suas áreas como, por exemplo, o músico e apresentador China Ina; o produtor cultural e ex-subsecretário de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro Leo Feijó; e a empresa de design e inovação FabLab Recife. Após a realização dos cursos, os jovens poderão retirar certificados de conclusão e receber mentorias.
A Economia Criativa se baseia nos princípios da diversidade cultural, da inovação, da inclusão e da sustentabilidade. Por isso, a co.liga aposta nesse tema para oferecer oportunidades de desenvolvimento para os jovens brasileiros, que enfrentarão novos desafios tanto no mercado de trabalho como na vida em sociedade. Dentro da plataforma da escola, cada jovem pode escolher o que cursar e também compartilhar seu portfólio a fim de se conectar com empresas e profissionais já colocados no mercado.
“Apostar na Economia Criativa é uma estratégia essencial para aprender a viver e promover o desenvolvimento solidário, includente e sustentável. Educar as juventudes para a Economia Criativa é uma ação política de emancipação social e um grande passo para a superação da desigualdade brasileira, que visa qualificar os jovens brasileiros para o empreendedorismo e o exercício de ocupações da cultura, das artes, das novas mídias, das tecnologias da informação e das criações funcionais”, explica Cláudia Leitão, responsável pelo Projeto Pedagógico da co.liga.
Para saber mais, acesse o site.