Garrafa PET de 1998 foi encontrada em ilha, na Baía de Guanabara
Uma garrafa de 1998 foi encontrada por pescadores na Ilha de Guanabara, no Rio de Janeiro. Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), uma garrafa como a achada pelos pescadores gonçalenses demora 450 anos para se decompor no ambiente.
Uma garrafa de 1998 foi encontrada por pescadores na Ilha de Guanabara. Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), uma garrafa como a achada pelos pescadores gonçalenses demora 450 anos para se decompor no ambiente.
Tampinhas têm um “tempo de vida” de 150 anos; latinhas de alumínio levam de 200 a 500 anos a sumir, e o vidro resiste a gerações e gerações: 1 milhão de anos até a decomposição completa.
Colônias de pescadores realizam trabalhos de limpeza no Canal de Magé e nos rios Suruí e Estrela, na Baixada Fluminense, e nos rios Imbuaçu, Pomba e Marimbado, em São Gonçalo.
Mais de 150 toneladas desse lixo já foram retiradas pela Federação de Pescadores do Rio de Janeiro desde fevereiro. A entidade mantém o programa Águas da Guanabara, que visa a quantificar e a qualificar os resíduos sólidos e a medir os impactos sobre a fauna e flora da Baía.
Um projeto de lei apoiado por 78 organizações da sociedade civil visa combater a poluição plástica através da adoção da Economia Circular do Plástico. O seu principal objetivo é reduzir a poluição causada por plásticos, que representa uma séria preocupação ambiental e de saúde pública. Este projeto, conhecido como PL 2524/2022, propõe soluções abrangentes para a produção, consumo e descarte de plásticos, com ênfase na redução da produção de itens descartáveis.
A senadora Zenaide Maia, relatora do projeto, enfatiza que esta é uma vitória crucial e que a iniciativa não visa prejudicar o emprego, mas sim criar empregos sustentáveis. Além disso, ministérios importantes, como o Ministério do Meio Ambiente e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, manifestaram apoio à iniciativa, reconhecendo a importância da Economia Circular na transição ecológica do país.
Entre as organizações da sociedade civil que apoia o projeto está o Instituto Alana, Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida – Apremavi, Arayara.org, Associação Mico Leão Dourado, Eco Surf, Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo (IEB), Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC), Greenpeace, World Wide Fund for Nature (WWF), Projeto Tamar e SOS Amazônia).
Para assinar o abaixo assinado da ONG Oceana, acesse aqui.
Fonte: g1