Instituição cria mercado gratuito para famílias em vulnerabilidade
O GAC-PE criou o Mercado do Bem, onde famílias em estado de vulnerabilidade social podem fazer compras de mercado sem precisar pagar. A expectativa da instituição é atender cerca de 80 famílias por mês, mas, para isso acontecer, o projeto depende diretamente de doações.
Por Redação.
O Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer – Pernambuco (GAC-PE), criou a iniciativa Mercado do Bem, um local dentro da Sede da instituição que será voltado ao atendimento de famílias em situação de vulnerabilidade social assistidas pela instituição. A ideia do projeto é que as famílias possam realizar a compra de casa no mercado da GAC-PE e não precisar realizar nenhum pagamento para levar os suplementos para casa.
O mercado nasceu como uma forma alternativa da distribuição de cestas básicas, uma vez que cada um tem necessidades diferentes de alimentos e itens de higiene. O estabelecimento ficará aberto nos dias de semana, de segunda à sexta, das 8 horas da manhã até às 16.
Para ter acesso ao Mercado do Bem, basta apresentar o cartão de consulta do paciente em tratamento no Centro de Onco Hematologia Pediátrica do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC). Cada família tem direito a fazer uma feira por mês. “Dentro do mercado, os produtos têm pontuações específicas e a quantidade disponível por família, que poderá ser retirada. Ao final da compra, é somada uma pontuação que dá direito à família acrescentar mais itens – além da quantidade pré-estabelecida – na próxima compra”, esclarece a coordenadora do administrativo do GAC-PE, Ingrid Nigro.
A expectativa da instituição é atender cerca de 80 famílias por mês, mas, para isso acontecer, o projeto depende diretamente de doações vindas da sociedade e empresas interessadas em abraçar a causa. “Recebemos doações que vão desde gêneros alimentícios até produtos de higiene pessoal e de limpeza para a casa”, ressalta Ingrid.
O Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer – Pernambuco (GAC-PE), é uma instituição da sociedade civil registrada em março de 1997 e que já conta com cerca 460 mil atendimentos assistenciais e humanizados aos pacientes em tratamento de câncer infantil, no Centro de OncoHematologia Pediátrica (CEONHPE), do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), em Pernambuco.
A iniciativa está diretamente alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), uma vez que visa combater a fome e diminuir as desigualdades da sociedade, como está presente no ODS 02 e 10 da Agenda ONU 2030.