Instituto lança guia para implementar uso de bicicleta nas escolas
O Instituto Aromeiazero promove o projeto Rodinha Zero, ensinando crianças a pedalar para fomentar mobilidade ativa, saúde e esporte; o lançamento do guia “A Bicicleta como Ferramenta Pedagógica” busca replicar a iniciativa em escolas
Por Redação
Reconhecendo que ensinar as crianças a pedalar é um investimento no futuro com mais mobilidade ativa, saúde, esporte e menos poluição, o Instituto Aromeiazero lançou recentemente o Guia “A Bicicleta como Ferramenta Pedagógica”. O objetivo é integrar vivências à educação, fomentar o desenvolvimento comunitário e resgatar a rua e o espaço público como locais de aprendizagem, convivência e expressão cultural.
O projeto do Instituto Aromeiazero é uma resposta ao desafio global apresentado pelo relatório da ONU, que destaca os problemas que afetam a qualidade de vida das crianças, incluindo doenças relacionadas às mudanças climáticas, aumento da ansiedade e depressão, e obesidade infantil.
O Guia, recém-lançado, visa conectar crianças, bicicletas e cidades, fornecendo embasamento e orientações para replicar a iniciativa em escolas. Este material é resultado da experiência acumulada pelo Instituto ao longo dos anos, especialmente através do projeto Rodinha Zero, que desde 2016 já capacitou mais de 4.200 crianças a pedalar sem rodinhas em diferentes contextos, como escolas municipais, SESCs, Ruas Abertas e parques.
Além de ser um recurso de apoio durante as visitas do projeto às escolas participantes do Rodinha Zero, através da Lei de Incentivo, o Guia também se apresenta como uma ferramenta independente para implementar a bicicleta como instrumento auxiliar na educação em escolas de todo o país. O Rodinha Zero é patrocinado por entidades como o Ministério do Esporte, EDP Brasil, NTS e green4t.
O Instituto Aromeiazero, como uma ONG sem fins lucrativos, utiliza a bicicleta para enfrentar desigualdades sociais, contando com patrocínio institucional do Itaú Unibanco, além de leis de incentivo, atuando principalmente em periferias e comunidades vulneráveis desde 2011. Suas iniciativas promovem uma visão abrangente da bicicleta, impulsionando expressões culturais e artísticas, geração de renda e hábitos de vida saudáveis, alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda da ONU, especificamente as metas relacionadas a saúde e bem-estar (ODS 3) e cidades e comunidades sustentáveis (ODS 11).