Juíz que mandou prender ex-ministro continua sendo ameaçado
O carro do juiz foi atacado com detritos e terra na última quinta-feira (07/07)
No dia 22 de junho o ex- ministro da Educação, Milton Ribeiro, foi preso preventivamente pela Polícia Federal em Santos (SP). Também foram detidos na operação os pastores Arilton Moura, no Pará; Gilmar Santos, em Brasília; o advogado e ex-assessor do MEC, Luciano de Freitas Musse, e o ex-assessor da Prefeitura de Goiânia, Helder Bartolomeu.
De acordo com a Polícia Federal, a operação “Acesso Pago” tem o objetivo de investigar a prática de tráfico de influência e corrupção para a liberação de recursos públicos do FNDE.
O mandado de prisão preventiva expedido contra Ribeiro cita os crimes de corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência. Um dos argumentos era de que os investigados poderiam obstruir a investigação e destruir provas.
O autor do mandado de prisão contra o ex-ministro da Educação, juiz federal Renato Borelli, desde então, está sendo alvo de várias ameaças.
O carro do juiz foi atacado com detritos e terra na última quinta-feira (07/07). O magistrado disse no fim de junho estar sofrendo ameaças de grupos de apoio a Ribeiro. De acordo com sua assessoria de comunicação, centenas de casos foram registrados.
A informação foi confirmada pela Justiça Federal. Ainda de acordo com a assessoria de comunicação da Justiça, medidas para inibir as agressões já estão sendo tomadas. Os pedidos de investigação foram encaminhados à Polícia Federal (PF).
Fonte: R7