Lista: 5 entidades que atuam na proteção a mulheres vítimas de violência
Uma em cada quatro mulheres de todo o mundo já sofreu violência doméstica ao longo da vida. Para o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, que acontece em 25 de novembro, o Observatório do Terceiro Setor divulga organizações que atuam na proteção das vítimas
Por Iara de Andrade
Em 25 de novembro acontece o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres. A iniciativa da Secretaria Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) tem por objetivo prevenir e eliminar a violência contra as mulheres e meninas de todo o mundo.
Trata-se de uma convocação, de nível global, que busca o aumento da conscientização, o fortalecimento da defesa e a criação de oportunidades para a discussão sobre os desafios e soluções do problema.
No mundo, uma em cada quatro mulheres, sofreu violência doméstica ao longo da vida. A pesquisa que se baseou em dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que 27% delas, com idade entre 15 e 49 anos, foi vítima de violência física ou sexual de um parceiro íntimo.
O Observatório do Terceiro Setor faz parte dessa rede de proteção às mulheres vítimas de violência, apoiando e divulgando o trabalho de organizações voltado para a questão:
Comprometida com a promoção da autonomia feminina, prevenção e erradicação de todas as formas de violência contra as mulheres, a Artemis atua através da implantação de políticas e serviços que assegurem a mudança efetiva do cenário atual.
Criada em 2013, a entidade defende e acredita que a independência da mulher somente será possível em uma sociedade que respeita o direito à sua integridade física e psicológica, além do acesso amplo e igualitário ao trabalho, educação, saúde, informação, conhecimento e cultura.
Fundada em 2004, a organização sem fins lucrativos administra sete serviços na cidade de São Paulo, em parceria com o Poder Público, para a proteção de mulheres e filhos vítimas de violência doméstica e risco de morte.
Como a Casa Abrigo, um serviço de acolhimento provisório, com moradia, alimentação, transporte, assistência social, apoio psicológico, além de atividades socioeducativas. Cada abrigo comporta 20 pessoas, onde cada mulher pode permanecer por um período de seis meses, ou até que possa retomar sua vida.
Vítima de tentativa de feminicídio em 2013, Barbara Penna fundou o instituto que tem a missão de combater a violência doméstica através de apoio a outras mulheres vivendo situações semelhantes.
Além de prestar um serviço de assistência e conscientização, Barbara se propõe a fiscalizar o cumprimento da Lei Maria da Penha e incentiva a quebra do silêncio e denúncias.
Criada em 2016, após um caso de um estupro coletivo ocorrido no Rio de Janeiro, a plataforma é uma iniciativa de um grupo de ativistas que promove acolhimento psicológico e/jurídico a mulheres cis, trans e travestis.
O Mapa do Acolhimento é composto por psicólogas e advogadas de todo o país que atendem, de forma voluntária, maiores de 18 anos, residentes do Brasil, vítimas de violência de gênero e em vulnerabilidade socioeconômica.
Criada em 2016, A Tamo Juntas, Assessoria Multidisciplinar Gratuita para Mulheres em Situação de Violência, é uma organização composta por mulheres profissionais que prestam assistência multidisciplinar voluntária a vítimas em situação de violência.
Atuante em todas as regiões do país, a entidade também promove eventos, cursos e rodas de diálogo para promover espaços educativos e de maior conscientização para equidade de gênero e direitos humanos de meninas e mulheres.