Mundo repercute o caos de Manaus: escolhendo quem vive e quem morre
Portais de notícias de diversos países destacam a falta de oxigênio nos hospitais de Manaus e como isso está obrigando profissionais de saúde a escolherem quem terá chances de sobreviver. Situação é descrita como “desesperadora”
A imprensa internacional está repercutindo o caos no sistema de saúde de Manaus, capital do Amazonas.
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, reconheceu o colapso na saúde de Manaus e afirmou que a fila por um leito é de quase 500 pacientes. O Ministério Público e a Defensoria dizem que a responsabilidade pela crise no Amazonas é do governo federal.
A agência de notícias americana Associated Press (AP) destacou que funcionários de um hospital e parentes dos pacientes com Covid-19 corriam para conseguir oxigênio, “enquanto os médicos escolhiam quais pacientes respirariam em meio a estoques cada vez menores e um esforço para transportar alguns deles para outros estados”.
O site do jornal argentino Clarín, também destacou a escolha dos médicos de quem receberia oxigênio e teria chances de viver e quem não receberia. A reportagem destaca que a situação é desesperadora.
A rede britânica de televisão BBC destaca que hospitais de Manaus “atingiram o ponto crítico ao tratar pacientes da Covid-19 em meio a relatos de grave falta de oxigênio e equipe desesperada”.
O jornal britânico The Guardian estampa em sua página principal na internet que “profissionais de saúde no maior estado do Brasil estão implorando por ajuda e suprimentos de oxigênio após uma explosão de mortes e infecções em Covid”.
Em meio ao caos, o vice-presidente Hamilton Mourão afirmou, nesta sexta-feira (15/01), que o governo federal está fazendo um trabalho que vai além de suas capacidades no socorro ao sistema de saúde de Manaus, que está sobrecarregado em razão do aumento expressivo dos casos de Covid-19.
Fontes: G1 e Yahoo Notícias
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