Novo Senado? 1 em cada 3 senadores responde a acusações criminais
Corrupção e lavagem de dinheiro são os crimes mais atribuídos aos senadores
No começo do ano, a promessa de um novo Senado dava esperanças à população brasileira. A promessa de ter senadores sem acusações criminais e que estivessem longe da corrupção. Mas um levantamento feito pelo Congresso em Foco mostrou que a realidade está bem distante disso.
Pelo menos 25 senadores estão na mira da Justiça. Praticamente um em cada três integrantes da Casa responde a acusações criminais.
O total de investigados é inferior ao registrado em maio do ano passado, última pesquisa divulgada pelo site. Na ocasião, 44 estavam sob investigação, mais da metade dos 81 senadores. A exemplo de 2018, o campeão em casos judiciais é o senador Renan Calheiros (MDB-AL), alvo de 12 inquéritos, quase todos decorrentes da Operação Lava Jato. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que derrotou Renan na disputa pelo comando da Casa em fevereiro, tem contra si dois procedimentos.
O Congresso em Foco localizou, ao todo, 64 inquéritos (investigações preliminares que podem resultar em processos) e ações penais (processos que podem resultar em condenação). Ao menos cinco senadores já estão na incômoda condição de réus. Estão nessa situação Sérgio Petecão (PSD-AC), Fernando Collor (Pros-AL), Wellington Fagundes(PR-MT), Confúcio Moura (MDB-RO) e Dario Berger (MDB-SC).
O pedetista Acir Gurgacz, de Rondônia, já cumpre pena de prisão. Ele foi condenado a quatro anos e seis meses por crime contra o sistema financeiro. Por seis meses ele exerceu o mandato durante o dia e ia para a cadeia à noite. No começo deste mês, ele progrediu para o regime aberto. A senadora Selma Arruda (PSL-MT) ainda recorre de uma condenação por crime eleitoral. Os integrantes do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso a condenaram à perda do mandato em abril. Mas ela pode continuar no cargo enquanto couber recurso.
Corrupção, em 23 vezes, e lavagem de dinheiro, em 19, são os crimes mais atribuídos aos senadores. Há, ainda, acusações de peculato, crimes eleitorais, contra a Lei de Licitações, contra a honra e até violência doméstica, entre outros. Aparecem na lista representantes de 18 estados e do Distrito Federal. O MDB é o partido com mais parlamentares do Senado sob investigação, seguido pelo PSDB.
Entre os dois nomes do PSL investigados está Flávio Bolsonaro (RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro. Flávio é acusado de participar de um esquema de apropriação de salário de funcionários de seu gabinete na Assembleia Legislativa.
Os dados foram levantados nos sites do Supremo Tribunal Federal (STF), do Superior Tribunal de Justiça (STJ), do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), dos tribunais regionais eleitorais e da Justiça estadual e federal. O número de processos e senadores investigados pode ser ainda maior, já que algumas cortes dificultam a pesquisa em suas páginas na internet e alguns casos correm no mais absoluto sigilo.
Antes das eleições, 1 em cada 3 dos parlamentares do Congresso Nacional estava sendo investigado pelo STF.
Fonte: Congresso em Foco
Azevedo Vendedor
15/11/2019 @ 20:06
O Brasil precisa limpar todos os CORRUPTOS da vida Pública…
Luiz Carlos Laurentino da Silva
14/01/2021 @ 01:39
É lamentável os que são condenados não serem afastados do cargo é dos salários é regalias o conselho de ética deve ser também investigado junto com os juízes que mantém os processados em sigilo o STF também deve ser investigado.
Van
23/05/2021 @ 07:34
Tem que dar fim nessa tropa de bandidos de gravata , e no cano do fuzil e na bala , porque oo povo pareçe que gosta de eleger e bandidos .