Observatório do Terceiro Setor realiza live sobre Diversidade e Inclusão
Live ‘Por que precisamos falar de Diversidade e Inclusão?’ será na quinta-feira (24/02), às 17h, e terá como convidada Letícia Rodrigues, sócia-fundadora da Tree Diversidade
Nos últimos anos, cada vez mais organizações têm criado iniciativas para aumentar seus níveis de diversidade e inclusão (D&I), mas ainda há um longo caminho a ser trilhado.
Poucas empresas podem ser consideradas realmente diversas quando olhamos para dados como o número de mulheres, negros, pessoas LGBTQIA+ e com deficiência em seus quadros de funcionários, e, principalmente, em cargos de liderança.
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), menos de 40% dos cargos de gerência no Brasil são ocupados por mulheres. E o salário médio dos homens ainda é mais alto.
O Brasil também é desigual no quesito raça. Embora a porcentagem de negros venha crescendo no ensino superior, menos de 3% das mulheres e dos homens negros alcançam cargos de diretoria ou gerência no Brasil. O número chega a ser três vezes menor do que o de pessoas brancas.
Quando olhamos para a comunidade LGBTQIA+, a situação no mercado de trabalho é ainda pior, principalmente no caso de trans e travestis. Segundo um mapeamento da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania da Prefeitura de São Paulo, apenas 13% das travestis e 24% das mulheres transexuais moradoras da cidade declaram possuir um trabalho formal.
No caso das pessoas com deficiência, em 2019, antes da pandemia, apenas uma em cada quatro tinha trabalho no Brasil, segundo o IBGE. Entre as que tinham deficiência intelectual, só 4,7% trabalhavam.
E nem mesmo as áreas de Diversidade e Inclusão das empresas costumam ser realmente diversas: uma pesquisa da consultoria Tree Diversidade, realizada em parceria com o Grupo TopRH, mostra que, na maioria dos casos, a área é liderada por uma mulher branca, cisgênero, heterossexual e sem nenhuma deficiência.
E a maioria das empresas ainda nem tem uma área de Diversidade e Inclusão. É por tudo isso que precisamos falar do tema e mostrar que ter equipes mais diversas, que representem os diferentes grupos que compõem a sociedade, traz diversos benefícios – inclusive financeiros para as empresas.
De acordo com o levantamento Getting do Equal 2020, realizado pela Accenture, a mentalidade de inovação dos colaboradores é seis vezes maior em ambientes de trabalho que oferecem oportunidades iguais de desenvolvimento profissional.
Para falar sobre todas estas questões, faremos uma live com Letícia Rodrigues, sócia-fundadora da consultoria Tree Diversidade. Ela é formada em Relações Internacionais pela USP e em Ciências Contábeis pela PUC-MG, tem pós-graduação pelo Insper e Mestrado pela FGV – EAESP, onde desenvolveu um estudo sobre os impactos financeiros e de transparência da diversidade nas organizações.
A live será na próxima quinta-feira (24/02), às 17h, será transmitida nos perfis do Observatório do Terceiro Setor (Instagram, Facebook e YouTube), e contará com espaço para interação do público.
A apresentação será da jornalista Josilene Rocha, editora do portal e das mídias sociais do Observatório do Terceiro Setor.
A live, assim como diversas outras iniciativas do Observatório, está alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU, principalmente com o ODS 5 – Igualdade de Gênero e com o ODS 10 – Redução das Desigualdades.
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