Organizações do terceiro setor são finalistas do Prêmio Jabuti 2023
O Prêmio Jabuti 2023 destaca-se pela promoção da cultura e literatura; conheça as organizações do terceiro setor finalistas da premiação
Por Redação
No dia 5 de dezembro, em São Paulo, serão revelados os vencedores das 21 categorias do Prêmio Jabuti, maior premio de literatura do Brasil, que é distribuído nos eixos de Literatura, Não Ficção, Produção Editorial e Inovação, incluindo o aguardado Livro do Ano. Hubert Alquéres, com mais de 40 anos de atuação em cultura e educação, é o curador deste ano e vice-presidente da Câmara Brasileira do Livro.
Uma novidade em 2023 é a categoria Escritor Estreante, dedicada aos que publicaram sua primeira obra em língua portuguesa no Brasil entre janeiro e dezembro de 2022. Destaque também para o vencedor do Livro do Ano, que receberá R$ 70 mil e uma viagem para a Feira do Livro de Frankfurt, com agenda exclusiva da CBL.
Os finalistas do Prêmio Jabuti 2023 abrangem uma diversidade de obras em diferentes gêneros, e, dentro destas obras, podemos ver as múltiplas faces do terceiro setor e seu fomento à cultura e leitura. Conheça as obras de organizações do terceiro setor que são finalistas da premiação:
Instituto Tomie Ohtake
O Instituto Tomie Ohtake tem como objetivo aproximar o público dos conceito de expressivos da contemporaneidade. Para isso, oferece diversos cursos e oficinas, além de visitas-guiadas e debates, tornando a arte mais acessível, e criando receptores e criadores. Na premiação, concorre no eixo não ficção e produção editorial, na categoria artes com o livro “Tomie”, dos organizadores Paulo Miyada, Priscyla Gomes, Felipe Carnevalli De Brot, Vitor Cesar Junior.
Instituto Moreira Salles (IMS)
O Instituto Moreira Salles é uma instituição cultural brasileira sem fins lucrativos que tem importantes patrimônios em quatro áreas: Fotografia, em mais larga escala, música, literatura e iconografia. Concorre na premiação no eixo não ficção na categorias artes com o livro “Walter Firmo: no verbo do silêncio a síntese do grito”, de Sérgio Burgi.
Fiocruz
Criado em 1900 como uma iniciativa pioneira no país, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) diversificou suas ações e hoje constitui um complexo que gera conhecimento, produtos e serviços na área biomédica para atender as necessidades da saúde da população brasileira. Participa na premiação da categoria ciências, com o livro “Covid-19: desafios para a organização e repercussões nos sistemas e serviços de saúde” dos autores Lenice Gnocchi da Costa Reis, Margareth Crisóstomo Portela, Sheyla Maria Lemos Lima.
Fundação FHC
A Fundação FHC, ou Fundação Fernando Henrique Cardoso, é uma instituição brasileira sem fins lucrativos dedicada à promoção de estudos e pesquisas nas áreas de ciências sociais, com o propósito de contribuir para o desenvolvimento do Brasil. Está concorrendo à premiação com a produção na categoria ciências humanas, com o livro “Identidades e Crise das Democracias”, de Bernardo Sorj.
Fundação Getulio Vargas (FGV)
Com os livros “Pontos fora da curva: por que algumas reformas educacionais no Brasil são mais efetivas do que outras e o que isso significa para o futuro da educação básica” do autor Olavo Nogueira Filho e “O ponto a que chegamos: duzentos anos de atraso educacional e seu impacto nas políticas do presente”, de Antônio Gois, a editora da Fundação Getúlio Vargas demonstra sua importância em ser uma instituição de referência em ensino e pesquisa no Brasil e no mundo, com a missão de estimular o desenvolvimento socioeconômico nacional.
O prêmio, realizado desde 1958 é um patrimônio cultural, reconhecendo a potência da produção nacional e valorizando a cadeia do livro, com a Câmara Brasileira do Livro promovendo o desenvolvimento e expansão do mercado desde 1946.A premiação contribui também para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, promovendo a valorização da cultura, educação e produção editorial, alinhando-se especialmente aos ODS 4 (Educação de Qualidade) e 10 (Redução das Desigualdades).