Risco de ser atingido por um raio é maior do que ter Covid-19 após vacina
Análise com base em diversos dados e pesquisas mostra que os riscos envolvendo a vacina contra Covid-19 são muito mais baixos que os benefícios trazidos pela vacinação. Além disso, existem muitas coisas mais arriscadas do que tomar a vacina
Por: Mariana Lima
O site de jornalismo de dados Pindograma analisou informações do Ministério da Saúde e comparou com estudos nacionais e internacionais, como do European Medicines Agency e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) para mostrar que há mais risco em viver do que ao se vacinar contra a Covid-19.
A análise destaca que o risco de ter trombose no cérebro ou no baço por causa da vacina Oxford/AstraZeneca, produzida pela Fundação Oswaldo Cruz no Brasil, é de aproximadamente 1 em 53 mil, enquanto o perigo de uma mãe morrer durante o parto no Brasil é muito maior: 1 a cada 1.692 bebês nascidos vivos.
Neste cenário, a possibilidade de morrer depois de um ataque de abelhas é 360 vezes maior que a de ter alergia depois de receber a primeira dose da vacina da Pfizer contra Covid-19.
No Brasil, uma pessoa morre a cada 250 ataques de abelhas, mas apenas um a cada 90.160 vacinados com a primeira dose tiveram anafilaxia, ou seja, uma reação alérgica forte.
Já estudos publicados na revista The Lancet e The Pediatric Infectious Disease Journal revelam que a Covid-19 tem taxa de sequelas parecida com a da meningite bacteriana em crianças.
Seis meses após terem se contaminado pelo vírus, 50% dos pacientes curados apresentaram anormalidades em exames de imagem do tórax. É a mesma porcentagem das crianças infectadas com problemas neurológicos de longo prazo.
A análise ainda aponta que existe um risco 13 vezes maior de ser atingido por um raio do que ter Covid após se vacinar, segundo dados do INPE.
A possibilidade de uma pessoa ser atingida por um raio se estiver em uma área descampada, durante uma tempestade forte, é de 1 em 1 mil.
Já dados do Centers for Disease Control and Prevention (CDC) indicam que o risco de uma pessoa vacinada com imunizantes da Pfizer, Moderna ou Johnson & Johnson ser infectada pelo coronavírus é de 1 em 13 mil.
Um artigo publicado nos Cadernos de Saúde Público evidência que a hidroxicloroquina dobra o risco de reação adversa grave a medicamentos usados contra a Covid-19.
Com base neste dados, a análise é taxativa: o risco da vacina contra Covid-19 causar a doença é igual à possibilidade de encontrar Machado de Assis caminhando pelo Cosme Velho, bairro no Rio de Janeiro. Ou seja, nenhum.
Fonte: Revista Piauí