Selo reconhece boas práticas de organizações que combatem a violência contra mulheres
A iniciativa da ABNT e do Instituto Nós Por Elas tem o objetivo de apoiar organizações e empresas engajadas no cumprimento da equidade de gênero; para receber o selo de certificação, as interessadas são submetidas à auditoria e avaliadas em 14 diferentes indicadores
Foto: Adobe Stock | LicenciadoPor Laura Leite
Organizações engajadas no enfrentamento à violência de gênero poderão contar com novo selo de certificação da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e o Instituto Nós Por Elas. A iniciativa é uma parceria do Instituto, fundado por mulheres, entre elas a juíza Renata Gil, responsável pela acolhida no Brasil das juízas afegãs ameaçadas pelo Talibã e pela campanha “Sinal Vermelho Contra a Violência Doméstica”.
Para obter a “Certificação em Boas Práticas no Combate à Violência Contra as Mulheres”, as organizações interessadas, públicas ou privadas, independentemente do tamanho, serão submetidas a auditoria no Sistema de Gestão das Boas Práticas no combate à violência contra a mulher. A ABNT e o Instituto Nós por Elas, vão avaliar 14 diferentes indicadores, que poderão resultar em quatro níveis de certificação (Platina, Ouro, Prata ou Bronze), conforme a pontuação obtida nas médias globais.
“Esse selo coloca o Brasil à frente do cumprimento do ODS 5 da ONU e estabelece o processo para a concessão e manutenção da certificação para empresas, organizações e instituições que comprovem adoção de diretrizes de proteção à mulher, a fim de reduzir os números de violência contra a população feminina”, diz Renata Gil.
Com objetivo de apoiar as empresas no avanço dos temas fundamentais para a jornada pela equidade de gênero no mundo corporativo, o Movimento Mulher 360 disponibiliza gratuitamente o e-book de dicas e orientações para empresas acelerarem a jornada contra violência e assédio contra mulheres
Este projeto está alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável desenvolvidos pela ONU, sendo a ODS 5 e 10, igualdade de gênero e redução de desigualdades, respectivamente.