Sobreviventes: brasileiros passam por pandemia, fome e desemprego
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Uma frase dita pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chamou atenção do Brasil e do mundo. Bolsonaro afirmou na última terça-feira (10/11) que o Brasil tem que “deixar de ser um país de maricas” e enfrentar a pandemia de Covid-19 de “peito aberto”.
“Tudo agora é pandemia”, queixou-se durante discurso no Palácio do Planalto, em cerimônia de lançamento de um programa de turismo.
A fala do presidente deixou grande parte da população revoltada e com razão. Antes da pandemia, o Brasil já vinha enfrentado uma grave crise econômica que se agravou com a chegada da Covid-19 ao país.
O desemprego no país já era alto. Em fevereiro, mês anterior a chegada da pandemia, existiam 12,3 milhões de desempregados. Agora são 13,8 milhões de brasileiros nesta situação.
A pandemia do Covid-19 já deixou mais de 164 mil famílias sem seus entes queridos, e o número de infectados passa de 5,7 milhões no Brasil.
O isolamento social recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e acolhido por quase todos países do mundo, sempre foi criticado pelo governo e pouco feito corretamente no Brasil, que é um o terceiro em maior número de infectados do planeta.
Além da pandemia e o desemprego, a fome, uma das mais cruéis situações que o ser humano pode passar, faz parte da vida de 10,3 milhões de brasileiros.
E a previsão é que até o fim de 2020, cerca de 15 milhões de pessoas devem passem fome no Brasil. A afirmação é do documento ‘Cinco fatores que aprofundam a fome no país’, divulgado pela ONG ActionAid.
Ainda, o estado do Amapá enfrenta um apagão que já estragou alimentos, está deixando as pessoas sem água e colocando a vida em risco de todos que moram no estado.
Com todos esses problemas enfrentados pelos brasileiros, podemos ser considerados sobreviventes.
Fontes: Agência Brasil, G1 e UOL.