ONG Zoé leva assistência médica à comunidades ribeirinhas e indígenas

Impacto das ONGs
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Com o propósito de levar assistência médica especializada às comunidades ribeirinhas dos rios Tapajós e Baixo Amazonas e ao povo indígena Zoé, a ONG Zoé chegou ao município de Belterra (PA), em 21 de junho, para sua 26ª expedição. O time de 40 voluntários, composto por profissionais de saúde e serviços de apoio, permanecerá até 30 de junho no Hospital Municipal de Belterra. Esta é a maior ação da Zoé na região. 

Imagem: ONG Zoé

 

Com o propósito de levar assistência médica especializada às comunidades ribeirinhas dos rios Tapajós e Baixo Amazonas e ao povo indígena Zoé, a ONG Zoé chegou ao município de Belterra, no Pará, em 21 de junho para sua 26ª expedição. O time de 40 voluntários, composto por profissionais de saúde e serviços de apoio, permanecerá até 30 de junho no Hospital Municipal de Belterra. Esta é a maior ação da Zoé na região.

Estão previstos 700 procedimentos, incluindo cirurgias de hérnia, vesícula e dermatológicas, cirurgias laparoscópicas, exames de ultrassom e elastografia hepática (avaliação do fígado), endoscopias e colonoscopias, além de consultas em clínica geral, geriatria, dermatologia e pediatria. Para viabilizar esses procedimentos, foram despachados de São Paulo, cidade de origem da Zoé, meia tonelada de equipamentos, materiais e insumos.

“A cada expedição, os desafios são múltiplos”, explica o presidente da Zoé, Marcelo Averbach. “Além de organizar o grupo de profissionais de saúde voluntários, com especialidades alinhadas às principais demandas que detectamos na região, e cuidar da logística de transporte e acomodação de pessoas, envio de equipamentos e insumos, é preciso reunir recursos financeiros por meio de doações.”

Averbach informa que, a exemplo de expedições passadas, os equipamentos para os exames e procedimentos são emprestados de empresas parceiras. Outras instituições doaram insumos, contribuíram com doação de parte das passagens aéreas e recursos financeiros. “Toda ajuda é bem-vinda para que possamos ampliar ainda mais nossa atuação. A demanda na região pela assistência que prestamos é grande. É comum atendermos pacientes que estão aguardando há anos por uma ultrassonografia e outros procedimentos”, completa.

Intensificação da atuação 

Para viabilizar a ação, é fundamental a parceria com a Prefeitura de Belterra e o Hospital Municipal de Belterra, cuja equipe se integra à expedição. A cada nova iniciativa, a Zoé intensifica sua atuação. “Nesta expedição, contamos pela primeira vez em Belterra com uma médica pediatra que, além de realizar consultas, vai avaliar os aspectos necessários para viabilizar um atendimento pediátrico mais sistematizado da Zoé na região. Também é a primeira vez que contaremos com o exame de elastografia para avaliação do fígado”, diz Averbach.

Nesta expedição, a Zoé contará com cinco estudantes de medicina – três da Universidade de Nova York e dois da Universidade de São Paulo. Os acadêmicos têm a missão de coletar informações para um estudo descritivo das ações da Zoé desde sua fundação na região.

Desde a fundação da ONG no fim de 2019 até maio deste ano, foram 25 expedições no Pará para atendimento a populações ribeirinhas nas regiões de Belterra, Aveiro, Santarém e Óbidos. Nesse período, foram 6.892 atendimentos, realizados por 240 voluntários. Para conhecer melhor o trabalho da ONG clique aqui.

 


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