No Brasil, a cada 27 horas, uma pessoa da comunidade LGBTI+ é morta por motivos relacionados a sua identidade de gênero ou orientação sexual. Um balanço divulgado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB) mostra que pelo menos 300 pessoas LGBTI+ tiveram mortes violentas em 2021, um crescimento de 8% em relação ao ano anterior. Já um relatório da Transgender Europe revela que o Brasil é o país que mais mata pessoas trans e travestis no mundo há 13 anos consecutivos.
Em 2022, a criminalização da homofobia no Brasil completa três anos. Em junho, acontece a tradicional Parada LGBTI+ em São Paulo, considerada a maior da América Latina, em que pessoas LGBTI+ e apoiadores da causa saem às ruas para protestar contra os ataques e violência que sofrem, e também para expressar seu orgulho por serem quem são.
Para conversar sobre sociedade e comunidade LGBTI+, reprisamos, no Olhar da Cidadania desta quinta-feira, dia 30 de março, o historiador James Green e o antropólogo Lucas Bulgarelli.
James Green é historiador brasilianista, militante da causa LGBTI+ e professor e pesquisador da Brown University, nos Estados Unidos.
Lucas Bulgarelli é diretor do Instituto Matizes, advogado, antropólogo e coordenador do Núcleo de Pesquisa em Gênero e Sexualidade da Comissão de Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
O programa também contou com a participação do colunista Christian Dunker, psicanalista e professor titular da USP, que falou sobre como ficam os afetos e as relações depois de dois anos de pandemia.
O programa foi apresentado pelo jornalista Joel Scala.
Olhar da Cidadania na Rádio USP
Todas as quintas-feiras, às 13h30
São Paulo: 93,7 FM
Ribeirão Preto: 107,9 FM
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Foto: Museu da Diversidade Sexual (Divulgação)